Quando é sexta-feira, 13, como hoje, algumas pessoas chegam a evitar fazer atividades fora de casa pelo medo do chamado “dia de azar”. Mas a maioria nem imagina o motivo para que a data seja considerada de mau agouro.
Na história da sociedade o número 13 sempre foi evitado e o 12, considerado algo completo, ganhou amplo espaço: os 12 meses no ano, as 12 tribos de Israel, os 12 apóstolos de Jesus, os 12 deuses do Olimpo, os 12 signos do Zodíaco e por aí vai. Mas onde entra a sexta-feira nesse contexto?
Cristianismo
"As possibilidades de explicação para esta crença se encontram difundidas em diferentes culturas espalhadas ao redor do mundo. Uma das mais conhecidas justificativas dessa maldição conta que Jesus Cristo foi perseguido por esta data", explicou o mestre em História, Rainer Sousa.
A sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13) tem-se, pela tradição, o mais azarado dos dias. Além disso antes de ser crucificado, Jesus celebrou uma ceia que, ao todo, contava com treze participantes.
Apesar da teoria, a Igreja nunca aprovou estas associações. Afinal, os cristãos acreditam na providência divina e não na sorte ou azar.
Mitologia
De acordo com outra história de origem nórdica, deus Odin realizou um grande banquete reunindo doze importantes divindades. “Ofendido por não ter sido convidado para o evento, Loki, o deus da discórdia e do fogo, foi à reunião e promoveu uma enorme confusão que resultou na morte de Balder, uma das mais belas divindades conhecidas. Com isso, criou-se o mito de que um encontro com treze pessoas sempre termina mal”, explicou o historiador.
Diante dessas lendas e teorias, quando ocorre uma sexta-feira 13, os supersticiosos evitam cruzar com gato preto, passar debaixo de escadas, quebrar espelhos e outras crendices que, para eles, podem trazer má sorte.