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MP busca elementos para investigar cartel na gasolina

Promotor explica os caminhos da investigação após apurar preços praticados por postos em Criciúma

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 24/10/2019 - 18:16 Atualizado em 24/10/2019 - 18:18
Arquivo / 4oito
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Vem chamando a atenção do Procon Criciúma e do Ministério Público (MP-SC), nas últimas semanas, os preços praticados por postos na venda de gasolina comum. Nas duas últimas edições dos rankings semanais, o preço mais elevado, R$ 4,19 o litro, é empregado por 31 dos 44 postos pesquisados, 70% dos estabelecimentos.

"Já havíamos instaurado um procedimento a respeito. Essa informação do Procon se agrega aos elementos que já temos para que possamos apurar essa notícia de cartel com mais profundidade", informou, em entrevista à Rádio Som Maior, o promotor Diógenes Viana, da 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Criciúma. "No âmbito da Promotoria precisamos dos elementos mínimos para uma investigação, para depois se tornar um inquérito civil e a partir dali adotar as providências cabíveis", destacou.

No ranking publicado nesta quinta-feira, 24, a diferença entre os valores mínimos e máximos diminuiu de R$ 0,20 para R$ 0,10. A gasolina comum mais barata de Criciúma, que era encontrada a R$ 3,99 na semana passada, saltou para R$ 4,09. "Além da possibilidade de ajuizamento de Ação Civil Pública, para punição em razão da conduta ilícita, também a possibilidade de responder pela prática de crime pois a formação de cartel caracteriza crime contra a ordem econômica. É possível a responsabilidade civil e criminal", concluiu.

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