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Na Câmara, Afasc detalha casos de crianças feridas em creches

Sindicância será finalizada após o retorno do exame de corpo de delito

Por Gabriel Mendes Criciúma, SC, 23/04/2024 - 17:58 Atualizado em 23/04/2024 - 17:59
Foto: Haudrey Mafiolete/Câmara de Criciúma
Foto: Haudrey Mafiolete/Câmara de Criciúma

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O diretor executivo, Adriano Boaroli, e a coordenadora pedagógica, Andreza Dagostim da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc) estiveram na Reunião Extraordinária da Comissão de Educação da Câmara de Vereadores de Criciúma na tarde desta quinta-feira (23) para prestarem esclarecimentos sobre os dois casos de bebês que se feriram enquanto estavam nas creches administradas.

Conforme o diretor executivo, a Afasc tem 40 creches administradas com quase seis mil crianças atendidas e com 1490 profissionais na educação, entre eles estão 998 professores e 205 estagiários.Também foi confirmado pelos representantes da Afasc que nem todas as salas tem o número completo de profissionais.

“Pedimos desculpas aos pais, vamos se empenhar muito mais em relação ao cuidado das crianças e ficamos a disposição para visitas”, disse Boaroli.

De acordo com o presidente da Comissão de Educação, Nícola Martins, os vereadores vão solicitar os relatórios, registros de vídeos e atas que a Afasc tem em relação aos casos.

“Nossa missão é fazer essas sugestões de melhorias, tal qual a sugestão de colocar câmeras na sala de aula, cobrar essas situações envolvendo vídeos, atas e sindicâncias para que vão até o fim”, disse o vereador.

Entenda os casos

Um dos casos denunciados é referente a um bebê que recebeu mordidas enquanto esteve presente no Centro de Educação Infantil Lino Pizzeti, que fica localizado no bairro Próspera. Conforme o diretor executivo, as imagens só registraram o corredor porque não tem câmeras em sala de aula, o caso aconteceu em 35 segundos enquanto a professora estava conversando com um pai de outro aluno.

“Nessa condição houve a mordida e a secretária estava fazendo as voltas e foi chamada, ela pegou a criança e fez registro fotográfico e depois foi chamado a mãe. Foi feito os registros de atas com os professores, a secretaria e a direção naquele momento”, disse o diretor executivo. “Ficamos felizes porque a mãe foi na polícia fazer um registro e precisamos investigar. Foi feito o exame de corpo de delito e estamos aguardando o retorno para finalizar a sindicância”, complementou Boaroli.

O segundo caso falado durante a reunião aconteceu no CEI Pingo de Gente, no bairro Vila Manaus, onde segundo Boaroli, uma criança sofreu queimaduras de 1º e 2º no pé. 

“Eles destacam isso mas a mãe disse que é uma queimadura de 2° grau, então temos que entender isso também e buscar explicações”, complementou Martins

Conforme o diretor executivo, a criança teve uma diarreia e precisou tomar um banho, então a professora foi até uma sala mas como a água estava fria, utilizou uma outra sala.

“Chamamos um eletricista com equipamento para medir temperatura da água e toda parte de energia e assim foi feito, nada foi identificado. Atrás da sala estava sendo roçada a grama, e acabou quebrando o cano que tem duas entradas, a água perdeu a pressão e a criança estava com pé próximo a mangueira e a água esquentou, chegando a 50°C”, explicou o diretor executivo.

Segundo a nota divulgada pela Afasc no último domingo (18), uma sindicância foi aberta para apurar os casos.
 

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