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Na Nereu Ramos, 60% com máscaras, 40% sem (VÍDEO)

Reportagem do 4oito foi à praça conferir se as pessoas estão utilizando o item, marca registrada da prevenção ao coronavírus

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 14/04/2020 - 15:59 Atualizado em 14/04/2020 - 16:02
Fotos / Vídeo: Marciano Bortolin / 4oito
Fotos / Vídeo: Marciano Bortolin / 4oito

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Em Criciúma, diferente de cidades como Içara e Braço do Norte, o uso da máscara como proteção ao coronavírus não é obrigatório, pelo menos por enquanto. Porém, o que se vê é que muitos criciumenses estão utilizando o item. 

A reportagem do 4oito verificou como está a adesão pelas máscaras no Centro da cidade. Com a volta do comércio de rua nesta segunda-feira, 13, o movimento na Nereu Ramos voltou. Percorremos a praça e verificamos que a maioria dos criciumenses optou por utilizar a peça de proteção. Em um grupo de 100 pessoas observadas, anotamos que 60 estavam com máscaras, enquanto 40 não usavam. 

Local - Praça Nereu Ramos, Criciúma

Amostra - 100 pessoas

Com máscara - 60%

Sem máscara - 40%

Um dos que estava na praça protegido por máscara no início da tarde desta terça-feira, 14, era Junival Querino dos Santos, de 65 anos de idade, que inovou: pediu para a esposa fazer em casa mesmo. “Pegamos um tecido, elástico e fizemos em casa mesmo e está bem confortável”, comenta. 

Do grupo de risco, ele diz que se sente mais protegido ao usar a peça. “Não estava usando, mas disseram que tem que usar daqui para frente para se proteger mais”, relata.

Diferente de Junival, Leandro Oliveira Vieira não estava com máscara. Içarense, ele lembra que em sua cidade o prefeito Murialdo Gastaldon decretou a exigência da utilização do equipamento de proteção individual. “Não deu o que aqui o que deu lá fora essa doença aí. A hora que chegar no ponto de usar eu vou usar. Em Içara que vão obrigar, aplicar multa para quem não usar. Lá vou ter que usar”, afirma. 

O aposentado Pedro Paulo Rodrigues já está acostumado a usar máscara por ter problema de pulmão devido ao trabalho em mina de carvão e também por ter bronquite alérgica. “Estou acostumado a usar máscara. Sempre uso, até em casa mesmo. Algumas máscaras ganho em posto de saúde, farmácia, entre outros lugares”, cita Rodrigues, acrescentando que as peças que ele usa é de um tecido mais fino para facilitar a respiração.

Arte: Beatriz Coan/4oito

Incremento à renda

Com a utilização do uso de máscaras, empresas e pessoas físicas passaram a confeccionar e incrementar a renda ou, até mesmo, tornar a única renda, já que alguns setores estão sem funcionar devido ao decreto de isolamento social do governador Carlos Moisés da Silva.

O pneumologista Renato Piucco Matos faz alguns alertas sobre as máscaras. A primeira delas é o cuidado com o tipo de tecido utilizado. “Existem alguns tecidos especiais, por isso é preciso seguir algumas recomendações. Dependendo o tecido, não evita que as gotículas que transmitem o coronavírus não são filtradas”, comenta. 

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Não por moda, mas por necessidade, máscaras tomam as ruas

Proteção

Na semana passada, uma portaria publicada pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes) obriga funcionários de empresas que trabalham com atendimento ao público e estão com a atividade utilizem máscara de tecido. Conforme a portaria, as máscaras devem ser substituídas a cada quatro horas (duas horas no caso de pessoa com tosse ou espirros frequentes) ou no momento em que ficarem úmidas, o que ocorrer primeiro.

Os estabelecimentos também estão obrigados a publicar, em local visível, quais são as regras que precisam ser adotadas no local. A obrigação também se aplica aos motoristas de táxi ou transporte por aplicativo. Estes devem, além de usar máscara, manter as janelas do carro abertas, intensificar a limpeza do veículo e do sistema de ar condicionado e disponibilizar álcool 70% no interior do automóvel. A portaria também traz recomendações para os cidadãos que precisam sair de casa. Entre elas está o uso de máscara no caso de necessidade de sair de casa, higienizar as mãos com álcool 70% sempre que possível, não tocar na máscara e não compartilhar uso de objetos como dispositivos eletrônicos e canetas.
Na região, cidades como Içara e Braço do Norte já obrigam todo cidadão a usar a máscara sempre que sair de casa.

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