O tempo seco vem colaborando. As chuvas estão escassas, o que preocupa as lavouras e faz multiplicar ocorrências de queimadas e incêndios. Tanto que, na noite passada, não foram poucos os criciumenses que notaram a fumaça branca, tal qual uma névoa seca, a pairar sobre a cidade. O cheiro de queimado estava no ar também. Resultado de uma queimada em um terreno no Bairro Boa Vista. Horas depois, o incêndio de uma madeireira no Bairro Sangão somou à lista de trabalho forte para o Corpo de Bombeiros.
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Na manhã desta quinta-feira, 16, uma coluna de fumaça desponta no horizonte. Segundo informações preliminares, trata-se de mais uma queimada, desta vez nos arredores do Bairro Maria Céu. Os bombeiros, ainda envolvidos com o caso da empresa no Sangão, onde atuam no rescaldo, começam em seguida o novo atendimento da nova ocorrência.
"De todas as ocorrências de incêndio atendidas no nosso batalhão, no ano de 2020, 77% delas, ou seja, mais de três quartos, foram de incêndios desta natureza, causados intencionalmente para queimar lixos e limpar terrenos. Os números dessas ocorrências se intensificaram a partir de março, com a estiagem prolongada que a região sul catarinense vem passando, aumentando para 85% das ocorrências de incêndio em março e abril", informou o tenente Eduardo, chefe do setor de Segurança contra Incêndio do 4o Batalhão de Bombeiros Militar. "São ocorrências que poderiam ter sido evitadas, deixando nossos efetivos e viaturas para ocorrências efetivamente emergenciais", observou. "O destino correto do lixo é a coleta pública, espaços adequados e coleta seletiva, procure se informar sobre esses serviços", completou.
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Ouça, no podcast, a informação do representante do Corpo de Bombeiros: