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“Não tem volume de vendas e fluxo de pessoas”, diz presidente do Sindilojas

Lojas não abrirão no Dia do Trabalhador. Sábado mais ficará para a segunda semana de maio

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 29/04/2020 - 14:13 Atualizado em 29/04/2020 - 14:17
Foto: arquivo / 4oito
Foto: arquivo / 4oito

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Mesmo com a reabertura dos shoppings e comércios de rua em Santa Catarina, o fluxo de vendas e pessoas continua estando bem abaixo do que o comum. Boa parte da população continua em isolamento social, evitando ir às ruas e aos estabelecimentos comerciais de uma maneira geral. O baixo movimento, inclusive, causará mudanças para o comércio criciumense no mês de maio.

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Criciúma (Sindilojas), Renato Carvalho, uma pesquisa realizada no fim de semana definiu o interesse do empresário de não abrir suas portas em primeiro de maio, feriado do dia do trabalhador. Apesar disso, alguns poucos estabelecimentos poderão abrir, desde que paguem os devidos R$ 85 aos funcionários que trabalharem oito horas ou R$ 42,50 para aqueles que trabalharem quatro horas - juntamente com vale alimentação e transporte.

“Está bem claro, não tem volume de vendas e fluxo de pessoas nos estabelecimentos comerciais. Houveram muitas demissões, suspensões de cargas horárias e funcionários em férias. Está todo mundo receoso e cauteloso. Não adianta também o empresário vender e não receber”, pontuou Renato.

O sábado mais do mês de maio foi definido pelos comerciantes e pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) para a segunda semana do mês. Até lá, caso o Estado não autorize ainda o retorno do transporte coletivo, o movimento pode continuar bastante prejudicado. 

“Não vamos estranhar se o governo vier novamente com uma medida de fechamento dos estabelecimentos comerciais. Temos que estar preparados, porque o volume de casos aumentou de novo”, disse o presidente do sindicato. Na região, milhares de pessoas já ficaram desempregadas. Em Criciúma, quatro lojas de pequeno porte no Centro tiveram de fechar as suas portas.

“O agravante de tudo que notamos é a falta de responsabilidade do governo, que anunciou que tinham verbas pelo badesc mas que não sancionou. A falta de preparo do governo com a sociedade está muito difícil, estão completamente perdidos e despreparados”, afirmou.

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