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Neguinho explica o afastamento de Emanuel e diz que a dupla não acabou

Cantor esteve no Do Avesso falando sobre a carreira e o seu atual momento na música

Por Erik Behenck Criciúma - SC, 14/06/2018 - 14:43 Atualizado em 14/06/2018 - 16:31
(foto: Mano Dal Ponte)
(foto: Mano Dal Ponte)

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O Programa do Avesso recebeu um dos cantores mais populares da região. Natural de Nova Veneza, Wagner Fermino Scarsi, o Neguinho, deu os primeiros passos na música aos 14 anos, quando aprendeu a tocar violão no posto de combustível em que trabalhava. Na Som Maior, ele garantiu que a dupla com Emanuel não acabou e que os dois ainda realizam alguns shows juntos.

“O Emanuel deu um time das baladas, ele tá com um outro projeto também, que é com o sogro na empresa, tá com sua filha também. Então ficou meio difícil conciliar, de chegar ás 5h, 6h da manhã e tocar a empresa. Eu vinha fazendo alguns shows sozinhos e divulgando a dupla, mas ai chegavam lá e só tinha o Neguinho. O Emanuel tá tocando três ou quatro vez no mês. Então é uma coisa que a gente decidiu fazer”, explicou.

Amigos desde a infância, a dupla se encontrou na Banda Matusa, onde ele era técnico de equipamentos e Emanuel gaiteiro. “O Matusa tocava quarta, quinta, sexta, sábado, domingo. A gente saia 14h e voltava 8h. Era uma loucura. Em 2006, a Ana Maria me chamou, e disse para tomar meu rumo, que lá não ia tocar. Sou muito grato a banda”.

Foto: Luana Mazzuchello


Sozinho, Neguinho tem feito em média 12 shows por mês, trabalhando apenas com música. Ainda em dupla, se apresentam com Wesley Safadão, Anitta, Henrique & Juliano, além de Jorge & Mateus. “Eu nem sei o que é sucesso. Eu trabalho. Foi a persistência que fez. Hoje graças a Deus eu vivo da música. Há dez anos eu pensava em fazer uma faculdade, ganhar os meus troquinhos”, pontuou o cantor.

Neguinho sempre esteve ligado ao futebol, sendo amigo de muitos jogadores, conheceu pessoalmente inclusive dois atletas da Seleção Brasileira. “Esse ano, essa Copa do Mundo, tá tudo meio parado. Eu tô um pouco por fora, mas pelo que eu vi, pela qualidade do Brasil, acho que a Alemanha também (são favoritos). Eu toquei no casamento do Uendel, e tava o Cássio e o Fagner”, lembrou.

Foto: Mano Dal Ponte

Confira o Programa do Avesso completo: 

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