"Eu acho que o assessor do presidente não pode contratar jogador. Pode chegar no diretor de futebol e falar que tem algum jogador bom para ser visto. Falei para o presidente que o Ricardo Rocha não poderia intervir no meu trabalho". Essa foi a resposta do novo diretor executivo de futebol do Criciúma, João Carlos Maringá, ao ser questionado se a saída de Ricardo Rocha teve algo relacionado a chegada dele.
Da autonomia para trabalhar ao tanto dinheiro que poderá gastar, Maringá chega ao Criciúma com uma expectativa muito alta por parte da torcida. Querendo resgatar o Criciúma, o diretor ressaltou bastante a grandeza do Tigre e diz estar junto com o presidente para tentar mudar a imagem dele e do clube. "Está claro que o presidente está bastante pressionado, mas essa pressão só existe pelos resultados não serem positivos. A partir do momento que as vitórias chegarem o cenário vai mudar. A torcida do Criciúma está carente por resultados e vamos tentar mudar isso", comenta Maringá.
Questionado sobre o confronto contra a Chapecoense pela terceira fase da Copa do Brasil, Maringá comenta que o favoritismo está do lado da Chape. "O favoritismo é deles, está mais bem preparada, veio aqui com o time misto e ganhou da gente. Sabemos que é difícil, mas vamos para a guerra. Esse dinheiro da premiação seria muito importante para o clube, facilitaria até a chegada de novos jogadores que estamos precisando. A ideia é de uns seis ou sete reforços", conta o diretor.
Confira a entrevista de João Carlos Maringá para o Debate Aberto em podcast: