Nossa mente tem influência na cura

Ele mora nos Estados Unidos desde 2014, mas continua envolvido com o Brasil. O doutor João Quevedo participou do Programa do Avesso, revelando as diferenças entre os dois países, psicologia e tecnologia. Quevedo visita o Brasil a cada três meses, ficando durante uma semana.

"Quando a gente foi, tinha a ideia de dar uma olhada. O meu apartamento tá igual quando eu deixei aqui", lembrou.

Segundo o doutor, todas as pessoas que ele convidou para virem ao Brasil, aceitaram o convite. Ser brasileiro também ajuda a conquistar os pacientes, que perguntam como é o país. Para Quevedo, a maior diferença é o vício em entorpecentes, proporcionado pelo elevado poder aquisitivo dos estadunidenses.

"A única coisa que me chamou atenção é a quantidade de pessoas viciadas em álcool e drogas, infinitamente maior do que aqui", afirmou. O doutor contou que a quantidade de medicamentos consumidos também é alta. “Lá todo mundo vai no médico, e então fica fácil ter acesso aos medicamentos, eles criaram alguns que prometiam não viciar, mas não deu certo”, garantiu.

Outra diferença encontrada por Quevedo está na tecnologia, nos Estados Unidos as companhias de telefonia móvel cobram barato. "Americano não usa WhatsApp. WhatsApp é coisa de pobre, a gente usa independente da linha telefônica, lá é tão barato que eles utilizam SMS".

Nos Estados Unidos Quevedo trabalha com psicologia, sendo inclusive professor em uma universidade do Texas, no Brasil, ajuda no desenvolvimento do curso de pós-graduação da Unesc, voltado para a saúde mental.