Mantendo como foco a contribuição ao desenvolvimento socioeconômico do Sul do Estado, a nova diretoria da Associação Empresarial de Criciúma (Acic) foi empossada oficialmente nessa quinta-feira, 20, em cerimônia realizada na sede da entidade. Cerca de 500 convidados, entre lideranças empresariais, políticas e comunitárias, conselheiros, nucleados e associados prestigiaram o evento.
A condução do ato de posse coube ao presidente do Conselho Superior da Acic, Moacir Dagostin. Após três anos à frente da entidade, o empresário Valcir José Zanette deixou a presidência agradecendo o apoio recebido durante o mandato, que se estendeu de janeiro de 2022 a dezembro de 2024.
“Deixo a presidência da Acic com um profundo sentimento de gratidão. Foram três anos de desafios, conquistas e, acima de tudo, de muito aprendizado. Essa jornada não foi solitária. Cada passo dado foi construído coletivamente, com o apoio da diretoria, do Conselho Superior, da equipe de colaboradores e de todos aqueles que acreditam na força do associativismo”, pontuou Zanette. "São três anos de muito trabalho, de muitas realizações junto com a diretoria, junto com o grupo executivo, com os associados", completou o ex-presidente.
“Nada do que realizamos seria possível sem o trabalho conjunto, o comprometimento e a visão de futuro de cada um que esteve ao nosso lado. Houve uma valiosa união, entre entidades empresariais, instituições de ensino, o poder público, os veículos de comunicação e a comunidade, por um propósito maior: o desenvolvimento da nossa região”, completou.
Continuidade
É dessa forma também que o presidente Franke Hobold projeta liderar as ações da Acic no mandato 2025-2027. “Assumimos a responsabilidade de conduzir essa entidade para os próximos três anos e a responsabilidade não é só do presidente, mas de toda a diretoria, uma diretoria eclética, representativa, com espírito associativista e que tem todas as condições de fazer um bom trabalho nesses próximos anos”, considera.
“Temos o compromisso de procurar fazer o melhor pela nossa Acic e tenho a absoluta certeza de que todos não medirão esforços em prol da entidade e da sociedade. A Acic é porta-voz das reivindicações da comunidade sul-catarinense. Muitos pleitos foram protagonizados durante as últimas décadas, em parceria com outras entidades representativas, e temos a responsabilidade da continuidade desse protagonismo regional”, declara Hobold.
“As demandas regionais continuarão a ser acompanhadas e novas demandas entrarão no escopo de trabalho da Acic. Temos dores que nos afligem há muito tempo e outras mais recentes e que precisam de atenção e acompanhamento”, enfatiza.
Compõem a diretoria Grasiela da Silva Moretto (vice-presidente), Caio César Rodrigues Binotti (secretário), José Carlos Sprícigo (tesoureiro) e os diretores Alessandro Giusepe da Rocha Pavei, André Luciano Zanette, Andressa Legiane Fabris, Edmilson Zanatta, Eduardo Netto Zanette, Gabriel Nuernberg Damiani, Gisele Silveira Coelho Lopes, Graziela da Silva, Humberto Marcon Fascin, Izes Ester Machado Beloli Coral, José Altair Back, Leandro Eufrásio Teixeira, Manfredo Guedes Pereira Gouvêa Junior, Nezio De Pieri Francisconi, Saionara Martins Ugioni Sant Ana, Silvana Preve de Souza e Tarcísio Cardoso Selinger.
"A minha visão continua sendo uma visão de empreendedora que tem um espaço agora aqui, uma representatividade importante na nossa região e que vai tentar de toda forma contribuir", aponta a nova vice-presidente, Grasiela Moretto, ao repórter Enio Biz, da Rádio Som Maior
Trajetória
Antecedendo o ato de posse, o empresário Ricardo Castellar de Faria conduziu um painel, com mediação do diretor tesoureiro da entidade, o executivo José Carlos Sprícigo, durante o qual abordou sua trajetória no empreendedorismo.
A vontade de empreender surgiu na infância e levou à constituição da primeira empresa, a Lavebras. Posteriormente, houve uma mudança de rota, com a fundação da Granja Faria, que tem sede em Lauro Müller, e das empresas Insolo, RCF Capital e Global Egg.
A atuação no agro, a diversificação dos negócios e internacionalização também foram pautas do painel, assim como a análise do cenário econômico brasileiro e mundial. “Se você consegue estruturar s sua empresa e fazer negócios no Brasil, também tem condições de investir no mercado externo. O mundo passa por questões geopolíticas que interferem na economia, mas que podem fortalecer as exportações brasileiras”, analisa Faria.