O amor e a paixão estiveram no ar no programa Do Avesso desta sexta-feira, 12. Ao mesmo tempo, o suspense e as desconfiança também estiveram presentes, isso porque a rádio Som Maior recebeu o psicólogo, terapeuta de casais e sexólogo, Abel Reck, e o detetive particular Paulo. Como hoje é comemorado o Dia dos Namorados, o programa abordou diversos assuntos envolvendo nada mais nada menos que o amor e a incerteza.
O amor da atualidade
Conforme Abel, atualmente as pessoas estão mais conscientes na hora da paixão. "No amor vale tudo, só não pode faltar o respeito. Se tiver respeito e contrato entre as partes, vale tudo”, comenta.
Mas ao mesmo tempo, muitas pessoas ainda cobram e esperam muito dos seus parceiros. “A gente vive em uma estrutura de amor muito romântico, em que a gente acredita que o outro vai suprir todos os nossos ideais, mas o outro é o outro. O outro é aquilo que está ali e depende de a gente aceitar ou partir para outra”, explica. “Nunca vai existir alguém que é 100% perfeito. Todos as pessoas têm suas características e temos que aceitar”, completa.
Conforme Abel, atualmente há outras formas de amor, como por exemplo as à distância e virtuais. “Os espaços se encurtaram. A gente consegue encontrar as pessoas muito rápido e que estão longe e construir relações mesmo não estando fisicamente perto. Isso facilita e também dificulta. Relacionamentos a distância necessitam de uma cabeça bem madura”, enfatiza.
O trabalho do detetive no mundo do amor
Paulo atua há anos como detetive particular. O trabalho é legal e regulamentado. “Eu clareio aquilo que está escuro. A pessoa desconfia e eu acho”, explica. Quem ainda acredita que os detetives andam de cachimbo, capa e boina igual nos desenhos se enganam. “O profissional tem que entrar e sair de uma situação sem que ele seja percebido”, complementa.
Atualmente há diversas provas que fazem parte do trabalho do detetive, como fotografias, extrato de contas, vídeos, rastreador em carros entre outros materiais. “Existe toda uma estrutura e estratégia de trabalho. Eu não vou deixar um cliente na porta de um motel, por exemplo. Ele não me acompanha, a equipe vai e realiza o trabalho”, complementa.
Conforme o detetive, a mulher é quem procura mais o serviço dos detetives, mas o homem é quem mais contrata. “Já aconteceu casos de chegar em porta de hotel, dar tiro, colocar fogo no carro entre outras tantas histórias”, pontua.