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O caminho para a Série A

Daniel Costa aponta os passos necessários para o Criciúma conseguir alcançar o objetivo do acesso

Por Lucas Renan Domingos Criciúma, SC, 18/04/2019 - 07:59
Foto: Daniel Búrigo/A Tribuna
Foto: Daniel Búrigo/A Tribuna

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“Tem chance sim”. O arremate é do camisa 10 do Criciúma na atual temporada. Foi assim que Daniel Costa respondeu a pergunta sobre a possibilidade do Tigre alcançar o acesso. A resposta ao mesmo tempo confiante e contida, saiu da boca de quem entende sobre o assunto. Em 2017 e 2018, o jogador vestiu a camisa do CSA. Com o time alagoano, conseguiu dois acessos seguidos para a Série B, no primeiro ano e para a Série A no ano seguinte. No Tigre, quem sabe, pode chegar a terceira ascensão seguida em três anos.

O caminho a ser percorrido ele sabe bem. O segredo, revela o jogador, é dar um passo de cada vez. Foi assim, que degrau a degrau, o CSA surpreendeu na última temporada. “A gente foi indo jogo a jogo e, quando vimos que realmente tinha condições, daí nós focamos nisso e as coisas deram certo. Então tem sido esse o pensamento. Temos que ser um time aguerrido, intenso, como estamos conseguindo fazer com o Kleina. Daí assim vamos ter chances de fazer um bom campeonato”, lembrou.

Humildade para alcançar meta

O Criciúma chegará ao Campeonato Brasileiro da Série B de 2019 precisando provar que merece uma das quatro vagas para seguir à elite. Nos dois últimos anos, o Tigre precisou brigar até às últimas rodadas para conseguir escapar do rebaixamento. O espelho para ter um ano diferente pode ser o CSA de 2018.

“Quando iniciamos lá (no CSA), éramos um time cotado para não cair. Até porque seria normal um time subir da Série C e no primeiro ano brigar depois para não cair. Mas acabamos indo quietinhos e humildes”, recordou Daniel Costa.

A receita é simples. Pés no chão, trabalho e garantir o maior número de pontos possíveis. “Nos jogos em casa nós não perdemos nas primeiras rodadas. Então isso tudo fez a diferença. Conseguimos alguns pontos fora no início fora de casa e criamos uma gordura”, disse o meio-campo.

“Depois tivemos uma estabilidade, que é normal, mas tínhamos essa gordura. Se mantemos no G4 que é o que temos que fazer. Estamos tendo esses treinos para trabalhar. Nessas primeiras rodadas, até a Copa América, temos que tentar fazer o maior número de pontos para daí a gente brigar pela parte de cima”, emendou o camisa 10 do Criciúma. 

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