"A gente não pode ficar comemorando empate". A máxima, uma das disparadas por Gilson Kleina depois do 1 a 1 contra a Ponte Preta, até vale para o Criciúma, mas que o ponto conquistado na noite passada em Campinas caiu bem, caiu sim. "Nos adonamos do campo, ganhamos duelos individuais", definiu o técnico, deixando o sentimento de que a vitória poderia ter sido alcançada no Moisés Lucarelli.
"O vento que sopra lá, sopra cá. No último jogo tomamos aos 49, hoje fizemos aos 48. É uma equipe que não deixou de lutar", defendeu. "O Criciúma conseguiu neutralizar os pontos fortes da Ponte Preta, o Arnaldo, o Matheus Vargas na infiltração, o Júlio César, com o Abner ficou mais agudo. A Ponte queria uma saída de jogo mais qualificada, não podemos deixar eles fazer o jogo deles. No meu comando foi o jogo que mais finalizamos", avaliou.
Kleina não concordava com a vitória parcial da Ponte, construída no primeiro tempo. "Não concordei com a vitória parcial da Ponte pois tivemos quatro chances, duas muito claras, e a gente conseguiu colocar a bola no chão, conseguimos preencher espaços, hoje aconteceram muitas coisas boas, os setores apareceram, a bola saiu com construção de trás", detalhou. Para o treinador, o gol sofrido pelo Tigre, contra de Léo Santos, foi uma infelicidade. "Numa infelicidade tomamos um gol contra. No intervalo em vez de chamar a atenção eu levantei a moral, mudamos a forma de jogar no segundo tempo, não deixamos a Ponte evoluir, as trocas foram para ser mais agressivo, a entrada do Marlon continuou o mesmo sistema", sublinhou.
Confira a íntegra da entrevista de Gilson Kleina com o Timaço que transmitiu o jogo desde Campinas.
O tricolor volta a campo dia 11, em casa, contra o América (MG).