FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!
Relatora da Comissão Externa de Acompanhamento das Ações de Prevenção e Combate ao Coronavírus, a deputada federal, Carmen Zanotto, falou com Adelor Lessa neste sábado, 11, durante programação especial da rádio Som Maior.
Entre os assuntos, ela citou os mais de R$ 4 bilhões liberados pelo Governo Federal para investimentos no combate à Covid-19 no estado. “Esta liberação ocorreu em três portarias. A última saiu na quinta-feira. A própria portaria já define o que vai para cada município. Criciúma é exatamente uma parcela do que recebeu da produção de seus serviços. Mesmo os hospitais cancelando procedimentos para disponibilizar os leitos ao tratamento da Covid-19, o Ministério da Saúde envia o recurso como se estivesse com a capacidade máxima de atendimento pelo SUS, pois estão se organizando e se disponibilizando para atender os pacientes de coronavírus”, enfatizou.
Deste montante, Criciúma irá receber R$ 7,8 milhões, que deve chegar ao estado no início da próxima semana. Carmen Zanotto destacou ainda que a maior preocupação é com relação aos EPIs, devido à dificuldade de aquisição.
A parlamentar ainda relatou sobre a preocupação com o avanço da doença. No sul, como vai ser se nem estamos no inverno ainda? Nada que estamos vivendo é parecido com a época do H1N1, quando eu era secretária de Estado da Saúde. Na época, tínhamos a medicação. Os municípios recebiam um lote da medicação, era controlado porque era pouca, mas não faltou. Nossa esperança é que logo tenhamos uma medicação segura que dê resultado, mas ainda não temos uma medicação com clareza que responda a todos os casos, por isso temos que trabalhar muito. O momento exige de todos nós. Todos estão tendo uma mudança de rotina dia a dia”, destacou.
Luiz Henrique Mandetta
A deputada que já teve o atual ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta como colega de Câmara, fala da tensão vivida nessa semana quando a exoneração dele virou assunto. “Na segunda-feira a equipe estava muito inquieta porque não se sabia o que ia acontecer. Depois disso, foram dias de muita produção e muita tranquilidade. Pelo perfil de Mandetta, se o presidente definir por substituí-lo, ele vai fazer com muita tranquilidade. Se acontecer é uma questão pessoal. Não vai sair sem repassar tudo que foi feito e os encaminhamentos”, falou.
Carmen também fala que este tipo de atrito é normal pelo momento vivido e do temor que o coronavírus gera ao se propagar pelo país. “É um momento atípico, uma questão mundial. Na Europa tudo isso acontece pós-inverno, no Brasil ainda não entramos no inverno. Não sabemos as consequências, como vai se comportar, pelas características do Brasil, por termos aglomerações, periferias em São Paulo, Rio de Janeiro, por exemplo. Casas sem saneamento básico, como dizes para as pessoas lavarem as mãos com água e sabão se elas não tem para usar? Como ficar isoladas na casa se aquela casa só tem um cômodo para dez pessoas. Não sabemos qual vai ser o comportamento quando o vírus chegar com mais forças nesses locais”, finaliza.
