O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, quer mudanças no contrato com a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), levando a redução de 40% na taxa da água e também do esgoto. Segundo ele, o primeiro passo para o fim da parceria, caso as exigências não sejam atendidas, é romper com a Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc).
“Nós vamos tratar desse assunto hoje com a Aresc, vamos dar um passo importante. A Casan ficou de até dia 28 de fevereiro responder ao pleito da cidade, até porque a presidente só vai tomar posse no dia 22, embora seja presidente de fato”, afirmou Salvaro em entrevista ao Programa Adelor Lessa.
O prefeito garante que a situação não vai ficar como está. Segundo ele, a cobrança de taxa é universal em todos os municípios do estado, sendo que na região existe a Barragem do Rio São Bento, facilitando o processo. Se for constituído o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), com a participação de outros municípios, a barragem poderá ser anexada.
“O ativo que a Casan tem o município vai incorporar. Vamos fazer uma conta, qual foi o lucro que a Casan teve nos últimos 30 anos na cidade? Se não tiver esse acordo de ativos e passivos, não tem problema nenhum, discute-se judicialmente”, disse Salvaro. Caso outros municípios não rompam, ele quer ao menos ficar com a estação de tratamento, localizada em Criciúma, no São Defende.
Confira a entrevista na íntegra: