Segurança é um dos pilares de qualquer sociedade e uma das maiores preocupações da atualidade. Para falar sobre este tema, o Do Avesso desta sexta-feira (23) recebeu José Altair Back. Ele foi sargento do Exército, trabalhou com segurança em uma empresa da região e fundou a sua própria empresa de segurança há 25 anos. “Eu tive dez anos no exército, saí de lá e fui trabalhar na Eliane no setor de segurança e lá tive a oportunidade de criar a Radar. Estou no segmento há mais de 40 anos”, conta.
Back afirma que há umas décadas atrás a segurança era maior. “Era mais tranquilo. A gente vê que as notícias antigamente mostravam que as drogas ficava, apenas nos grandes centros, por exemplo. Agora estão espalhadas por todos os lugares”, disse.
Ele destaca que a região Sul de Santa Catarina começou a ficar mais violenta a partir dos anos 90. “Na época a gente cresceu bastante com o fechamento de uma das maiores empresas de segurança do Estado. Nós mal tínhamos começado e conseguimos chegar nos clientes desta empresa e mostrar o nosso trabalho”, explica.
Back conta que o setor de segurança mudou muito nestes 25 anos. “Quem fazia a seleção na época era eu. O mercado naquela época exigia que o vigilante fosse grande, forte e, de preferência, feio para assustar. Essa era a ideia. Hoje em dia a nossa empresa é que tem maior número de vigilantes femininos na região. E digo uma coisa: elas dão um banho no trabalho”, afirma.
Mulher na vigilância
O empresário destaca que mulheres vigilantes são mais atentas e perceptivas. “Ela enxerga a frente, enxerga mais e percebe mais. É mais intuitiva e ajuda mais. E hoje a segurança não faz uso de forças ou armas. Mas a atenção é fundamental. Tem que antever a situação”, conta.
Para ser vigilante
Para ser vigilante é necessário fazer um curso e, a cada dois anos, precisa fazer uma reciclagem. Na Radar, além de cumprir essa determinação, os vigilantes recebem qualificação nas terças e quintas-feiras. “O curso é feito por uma escola autorizada pela Polícia Federal. Para fazer o curso tem que ser maior de 21 anos, brasileiro nato, não pode ter antecedentes criminais. Tem uma série de pré-requisitos”, diz.