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O segredo das pipocas Beija Flor contados no Nomes & Marcas

Empresário Alfredo da Silva Neto contou história da empresa criciumense

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 17/04/2021 - 12:08
Foto: Pity Búrigo/4oito/Som Maior
Foto: Pity Búrigo/4oito/Som Maior

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Se perguntarmos para um grupo de pessoas quem nunca provou uma pipoca Beija Flor, provavelmente poucas pessoas levantariam a mão. Mas já parou para pensar onde ela é feita? Está bem perto de cada um de nós, mais precisamente na Vila Manaus. em Criciúma. 

A empresa foi fundada em 1972 e a sua história foi contada pelo empresário Alfredo da Silva Neto, ao jornalista Adelor Lessa, no Programa Nomes & Marcas, da Rádio Som Maior. “Iniciou com o meu pai pensando no complemento de renda. Ele era funcionário de uma empresa de mineração, era pai de nove filhos e o dinheiro era curto. E uma pessoa de São Paulo lhe disse que tinha uma novidade, algo que vendia muito lá e aqui venderia também. Ofereceu equipamentos e treinamento e o pai fez o investimento. Para a época dele foi um grande visionário”, comenta Neto.

Ele falou ainda que mesmo com a variedade dos produtos, a pipoca sempre vai ser o carro chefe. “Fomos colocando os salgadinhos de milho, de trigo, barras de arroz, cada um com um tamanho e um sabor e montando uma família de mais de 50 itens. Lembro de quando eu tinha oito anos e já ajudava. Não se ouvia falar em trabalho infantil, de vez enquanto nas minhas folgas eu ia empacotar as pipocas, então lembro das máquinas, apesar de na época ser mais manual”, recorda.

A empresa possui duas plantas atualmente. A sede, em Criciúma, com três mil metros quadrados de área construída e 15 mil metros de área total, e a outra em Forquilhinha, com dois mil metros quadrados e sete mil de área total.

Para fazer um produto de qualidade, a família busca o milho da pipoca nos estados de Goiás e Mato Grosso. Outras matérias-primas utilizadas são adquiridas em outros locais do país, como por exemplo a gordura de palma, que vem de Belém, no Pará. “Hoje a gente processa em torno de 25 a 30 toneladas por semana e geramos de 50 a 60 empregos diretos”, conta.

Ele relata também que no início era tudo artesanal, o que mudou com o passar do tempo. “Não se conseguia o volume de produção de hoje com aqueles equipamentos. Alguns nós compramos e outros produzimos. O de empacotamento, por exemplo, é o que conseguimos as melhores condições de compra da China e do Japão”, fala.  

Confira o Programa Nomes & Marcas na íntegra:

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