O Skank é a atração nacional deste sábado (16) no Palco Mundo do Rock In Rio 2017, onde tocam também o Marron 5 (pela segunda vez, já que substituiu a Lady Gaga na sexta-feira), a cantora Fergie e o cantor Shawn Mendes.
Em entrevista ao G1, em meio a um ensaio para o show no palco principal do maior festival musical do país, os mineiros falaram sobre a montagem do set list de apresentações como essas, que dão prioridade aos sucessos, deixando mais de lado o trabalho atual da banda. “As pessoas querem ouvir determinadas músicas e a gente corre o risco de ser linchados se não tocar. A gente tem que lembrar que o público que está ali não vê um show do Skank todo fim de semana”, explica o vocalista Samuel Rosa.
Entre os exemplos mundiais dessa prática, Rosa cita os Rolling Stones, que nunca abrem mão de “Satisfaction”, e Paul Mc Cartney, que segue priorizando as músicas dos Beatles em shows mesmo após quase 40 anos de fim da banda.
Nomes novos
Sobre a falta de bandas novas no festival, a explicação é que se trata do retrato do que está acontecendo no pop rock brasileiro. “Em qualquer festival de médio e grande porte, as bandas já são, há algum tempo, as mesmas”, afirma Rosa.
Já o tecladista Henrique Portugal aponta a parcela de culpa do público na permanência dos mesmo nomes no line up dos festivais. Ele entende que existem as novidades, mas há uma diferença, que está maior, entre os artistas consagrados e as novidades. “O artista sair do Sunset (palco alternativo) e passar pro Palco Mundo é que está difícil. [...] O ser humano, de certa forma, é meio preguiçoso para as novidades”.
O Skank toca em Criciúma no próximo dia 11 de outubro, no AM Master Hall, em promoção da Forauto e Som Maior FM. Os ingressos estão a venda pela internet, na Forauto (Criciúma e Araranguá) e nas lojas Ávila Cia da Saúde das ruas Pedro Benedet e Lauro Müller, em Criciúma.