Yves Goulart começou a sua carreira como ator em 1996, na televisão atuou em duas novelas da Rede Globo, até mudar para a direção. Atualmente está trabalhando em um documentário sobre o tenor catarinense Aldo Baldin.
“Eu fiquei seis meses na Alemanha estudando para o filme. Em matéria de pesquisa tu vai desde o tumulo onde ele está enterrado até a escola onde estudou”, contou o cineasta.
O seu primeiro trabalho como diretor foi no documentário Ouro Negro, de 2003. A produção rendeu o prêmio de Melhor Documentário, no 11º Festival de Curta-Metragem da Universidade Gama Filho.
“O filme conta a história dos 31 mineiros mortos em Urussanga, em 1984. Eu era criança, tinha 9 anos, levei essa história comigo e foi meu primeiro curta-metragem”, explicou Yves.
O profissional mora há 10 anos em Nova York, e já fez viagens para a China, continente africano, entre outros lugares. Todas as viagens para estudar a cultura, reproduzindo da melhor forma em seus filmes.
“Cada lugar tem sua cultura, sua tradição. O mundo quem faz é a gente, a pior coisa que tem é julgar”.
Para ser considerada uma produção de cinema, o trabalho deve ter ao menos 70 minutos de duração. A participação em festivais é variada, alguns são através de convites e outras pagas.
“A elegância e os trabalhos técnicos estão nos detalhes. Os cuidados durante a pesquisa fazem com que o produto final tenha qualidade”, reconheceu.