A Polícia Civil concluiu o penúltimo inquérito da Operação Hefesto. No dia 16 de setembro de 2021, na primeira fase das investigações, na residência de um dos envolvidos foram apreendidas 33 folhas cheques devidamente preenchidas, sendo oito emitidas com altos valores.
Quatro titulares de contas referentes aos cheques disseram que os documentos não foram por eles emitidos, dizendo que as assinaturas não eram de suas autorias. Então, após a colheita de material gráfico, foi realizado exame pericial pela Polícia Científica, que constatou que os titulares da conta não haviam assinado as folhas de cheque.
De acordo com a Polícia Civil, na residência do envolvido, foram encontrados diversos cheques, que foram apreendidos. Quatro deles foram ideologicamente falsificados (artigo 299 do CPB). Se são produtos de crimes e estavam sendo ocultados pelo suspeito, há o crime de receptação, cuja pena, no caso é de 3 a 8 anos de reclusão, mais multa.
Os cheques supostamente idôneos que foram apreendidos permanecem vinculados ao inquérito, que ainda tramita as investigações que apuram lavagem de capitais e, os bens, direitos e valores apreendidos devem restar acautelados em razão disso, pois o juiz pode decretar a perda dos valores.