Nos últimos dias, o que mais tem se falado é sobre uma caminhada que vai acontecer no Parque das Nações, no sábado (11), a partir das 9h, em direção à Praça Nereu Ramos. O objetivo é alertar as autoridades e a população em geral para direitos das crianças que, segundo os organizadores, não estão sendo respeitados.
“No nosso modo de ver a escola não precisa ensinar isso. Deve ensinar Português, Ciências, e isso. A constituição diz que os pais devem orientar os filhos”, afirmou o procurador federal, que faz parte da equipe organizadora, João Magalhães.
Embora a ideia tenha surgido em uma igreja, a caminhada não deve ter relações com a religião. “O ato não tem nenhum cunho religioso. Na minha igreja tem um grupo de WhatsApp, e alguém perguntou porque não fazíamos nada. Mas isso não tem relação, terá a participação de pessoas da Igreja Católica, Espiritas”, explicou.
De acordo com o organizador, os atos dos últimos dias passaram dos limites. Durante os intervalos, serão citadas leis e “frases de impacto”, com a leitura de um manifesto ao fim do evento. “Para nós a família é fundamental, é tudo. É a base da sociedade, se ela se desintegrar, a sociedade se desintegra”, disse.
Magalhães afirmou não ser contra manifestações artísticas, mas segundo ele, é fundamental ter limites. “Não somos contra a arte, mas não é legal colocar uma criança na frente de um homem nu”, concluiu.