Orientação de distanciamento dificulta funcionamento de restaurantes

Os restaurantes já estão autorizados a abrir suas portas novamente, mas as orientações de distanciamento dificultam o funcionamento desses locais. O decreto de retorno das atividades consta que, para funcionar, deve haver uma distância de 1 metro e meio entre cada cliente - mesmo que esses sejam da mesma família. A ação, segundo a empresária Larissa Bortolotto, torna a operação dos estabelecimentos inviável.

Nosso movimento é de casais, famílias, empresas, pessoas que vivem na mesma casa. A ordem foi de abrir os restaurantes, pela pressão por ser um negócio, mas não tem como os restaurantes trabalharem dessa forma, é inviável”, destacou aresponsável pelo restaurante Veneza, em Nova Veneza.

Larissa destaca que o movimento ainda é fraco, já que as pessoas ainda têm medo de irem para estabelecimentos fechados, e que uma mesa muito grande teria de ser usada para receber poucas pessoas - devido ao distanciamento. “Se esse decreto se mantiver dessa, forma vamo optar por deixar a casa fechada, não conseguimos operacionar isso”, pontuou.

De portas abertas ou não, o restaurante seguirá trabalhando com o delivery de suas refeições. De segunda a sexta-feira, as pessoas podem retirar marmitas no local, as quais são separadas e contam com três variações diferentes. Além disso, a empresa vem trabalhando com a venda de congelados para toda Criciúma e região.

“Temos espaguete congelado, penne, talharim, nhoque e o capelete. Esses servimos com porções de 400 gramas. Para todos esses também entramos com uma linha de molhos que geralmente fazemos aqui. Precisamos que a pessoa faça o pedido antes, porque o molho tem prazo reduzido, é um molho fresco, então a pessoa precisa pedir para tal dia. Estamos preparando essas entregas para Criciúma e região, todas segundas, quartas e sextas”, disse.

No final de semana o restaurante também trabalha com a tele entrega em que as pessoas analisam um cardápio por quilo, informando o que quer e quantas pessoas da família iriam saborear. “Fazemos uma sugestão de pedido, o cliente aprova as quantidades, fala se quer mais ou menos, e a pessoa pode vir retirar, ou levamos até as casas da região de Criciúma”, pontuou.