A torcida organizada do Criciúma, Os Tigres, divulgou em nota oficial há duas semanas, que não estaria presente nos clássicos contra Avaí e Joinville. Contra o Avaí, já cumpriram com o divulgado. Já contra o Joinville, na próxima quarta-feira (3), devem seguir o mesmo roteiro.
"A gente tem reunião toda segunda-feira, na última que fizemos, foi feito uma votação sobre ir ao jogo contra o Joinville, e a decisão foi unanime de não comparecer", conta o diretor de eventos da Os Tigres, Luiz Gustavo Nuernberg Ruigi, que esteve presente no Debate Aberto, da Rádio Som Maior, desta quinta-feira (28)
Segundo Luiz, muitas coisas vêm acontecendo para esses protestos tomarem cada vez mais proporção. "Marcamos duas reuniões com eles e não apareceram, faz três anos que só brigamos para cair e nem no catarinense fizemos algo a mais. Todos acham que foi pelo hino todo esse protesto, mas o hino foi só a gota d'agua", afirma.
Sobre o desligamento do superintendente Robson Izidro, que aconteceu na ultima terça-feira (26), Luiz diz ter sido mais uma decisão negativa da diretoria. "A saída do Robson é ruim para nós. Ele era um cara que sempre abria a porta para a gente, que ajudava com o que era preciso. E era um cara queria o bem do Criciúma, dava para ver isso", conta.
Sobre a chegada de Maringá, Luiz acha que foi uma resposta para a torcida. "A gente começou a protestar e eles deram uma resposta com o Maringá e o Kleina. Esperamos que dê certo. O Jaime não gosta da gente, porque a gente cobra, mas se eles fizerem o certo, nós vamos aplaudir e reconhecer", afirma.
Ouça no podcast a participação de Luis Gustavo Nuernberg Ruigi: