Uma piscina grande sem cobertura em uma casa fechada no Bairro Lote 6, em Criciúma, continua sem limpeza. A situação está intrigando os vizinhos, que reclamam que o local está servindo como criadouro de insetos. “Faz bastante tempo que ninguém vem na casa, estava muito abandonada, inclusive o mato estava bem alto, mas daí limparam em dezembro depois de uma denúncia”, reclama a vizinha Vera Lúcia Leal. Ela afirma que faz mais de um ano que a piscina não é limpa.
O aposentado Moisés Manoel João, outro vizinho, diz estar preocupado com a possibilidade de larvas do mosquito da dengue se procriarem no lugar. “Fizeram a limpeza do terreno, mas o que é perigoso é a água”, ressalta. “Antes não tinha mosquitos e moscas como tem agora. A água suja atrai sapos também, sem falar do mau odor. É um descaso”, completa Vera.
Segundo o fiscal sanitário do Meio Ambiente da Vigilância Sanitária, Samuel Bucco, foi feita uma vistoria ontem na propriedade. “Nós fizemos a inspeção e a água realmente estava bastante suja. O imóvel está parado já há bastante tempo. A casa foi adquirida por um novo proprietário recentemente, que está providenciando a limpeza do local”, relata. A residência está registrada no nome de uma empresa imobiliária, cujo proprietário é de Criciúma.
Conforme Bucco, quem define o prazo de limpeza é o fiscal responsável. “Conversei com o prestador do serviço e ele me confirmou que até sexta-feira deixará a piscina em condições”, afirma o fiscal. Não havendo a limpeza no prazo, será lavrado um auto de infração, gerando um processo administrativo contra o proprietário. “É possível a aplicação de uma multa”, explica.