Obras no Porto Seco, também conhecido como a cidade dos transportes, local onde se concentrarão as atividades de transporte rodoviário em Criciúma, caminham a passos lentos. O projeto, que existe há quase 30 anos, saiu do papel durante o último governo estadual, de Carlos Moisés, e está na fase de pavimentação. Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística do Sul de Santa Catarina (Setransc), Lorisvaldo Piucco, 60% das pistas já foram asfaltadas.
“Nessa parte nova, que foi pavimentada, já temos três empresas fazendo a terraplanagem para a obra e com um projeto quase em fase de conclusão. Para cumprir projetos, hoje, em Criciúma, é difícil, a prefeitura tem feito muitas exigências”, comentou. “Estamos com 60% pavimentado, se fizermos a outra avenida, fica em cerca de 90%. A luta seria para conseguir mais uma etapa, mais uma avenida de 800 metros”, acrescentou Piucco.
O conceito, elaborado no início da década de 90, buscava harmonizar o transporte de cargas através de caminhões com o trânsito e a infraestrutura de Criciúma. Um espaço de 580 mil metros deve concentrar os caminhões, evitando que eles atrapalhem o trânsito. Veículos de outros estados poderão usufruir do espaço como uma central de cargas para redistribuição.
“Isso é uma luta de 29 anos. Nós tivemos essa ideia há muitos anos, para que cada proprietário de transportadora tivesse o seu cantinho e deixasse de pagar aluguel. Isso era um sonho meu na época, em 1992, quando iniciamos com essa ideia de Porto Seco”, contou o presidente do Setransc.