Primeiro caso de coronavírus em Criciúma veio de Orlando

O primeiro caso confirmado de coronavírus em Criciúma é de uma mulher de 37 anos, que regressou de Orlando há cerca de dez dias. Ela está isolada em casa, em bom estado de saúde. De acordo com o secretário de Saúde do município, Acélio Casagrande, a mulher contraiu o vírus nos Estados Unidos, mas fica o alerta: o Covid-19 está circulando pela cidade. Fica reforçado o pedido para isolamento pessoal.

"Nós aguardávamos esses exames, alguns casos mais suspeitos do que outros. Felizmente o quadro dessa mulher é bom, ela está em casa e isolada nesses dez dias. A partir desse caso acreditamos que vamos conscientizar mais aquilo que estamos falando há algum tempo: só o isolamento de uma pessoa com a outra. Se tem a transmissão comunitária, se o vírus circula, temos que considerar que qualquer um de nós pode estar com o coronavírus", disse Acélio.

A prefeitura fechou parques, o estado decretou emergência. Acélio Casagrande faz questão de reforçar para que as pessoas não saiam de casa para evitar propagação desenfreada do Covid-19. Sobre a paciente em questão, ela começou a sentir os sintomas sete dias depois de chegar ao município.

"Depois de sete dias começou a sentir determinados sintomas e foi à Unimed. Lá fizeram a coleta, os exames foram para Florianópolis e chegaram hoje. Dos quatro que retornaram à Unimed, só esse deu positivo", disse o secretário..

A área da Saúde segue com os trabalhos de rastreamento sobre possíveis contatos que a mulher pode ter feito em Criciúma. De acordo com Acélio, a mulher foi orientada a permanecer em casa. "A pessoa foi orientada e segundo informações da família, foi seguido à risca. Ela ficou em casa, não se movimentou e não teve contatos. Mas estamos monitorando", assegurou.

"Toda prevenção deve ser seguida à risca. Se considerar o que aconteceu em outros países e municípios, é uma tragédia. Estamos com a vigilância epidemiológica reforçada. Não é fácil ter o controle dessa situação e do momento que estamos vivendo", acrescentou.

Quando o caso é confirmado, a primeira ação da vigilância é comunicar a pessoa. "Se comunicar (à imprensa) que tem um caso, sem citar a pessoa, não vejo problema. Se for dentro da expectativa, vamos ter uma crescente de casos, não vamos poder ficar anunciando cada pessoa, mas sim os números. É importante que a população saiba", concluiu Acélio.