Problemas ficam do lado de fora

Não há tempo a lamentar. Depois da demissão de Doriva e Nei Pandolfo, com ou sem um novo técnico e diretor executivo de futebol, o Criciúma precisa retomar o seu caminho. O próximo desafio é a Chapecoense, no próximo domingo, no Estádio Heriberto Hülse. Vai ser a chance do Tigre tentar vencer o primeiro clássico do ano, independente de quem esteja à beira do campo ou comandando o departamento de futebol do clube.

“É hora de renovação, mudar o objetivo, trocar a chave. Não aconteceu da maneira que a gente tinha planejado”, apontou Sandro. Até o momento, quem está escalado para comandar a equipe diante da Chape é Wilsão, o técnico interino. Só que, na visão do zagueiro, os jogadores precisam parar de se preocupar com o extracampo, para ele, uma tarefa que cabe somente a diretoria.

“Precisamos focar no nosso trabalho e retomar dentro da competição. Tem grandes chances ainda. Vamos brigar pelas chances que temos”, disse o jogador. “O que houve entre eles (Doriva e Pandolfo) e a diretoria não cabe a nós jogadores falar. Nós vamos continuar a nossa pegada aqui e com ainda mais intensidade”, emendou Sandro.

Ainda dá de chegar

Mesmo distante da zona de classificação para as semifinais do Campeonato Catarinense, o discurso da diretoria do Criciúma e dos próprios jogadores não recuou. O Tigre ainda tem a confiança de que possível, sim, entrar no grupo dos quatro primeiros da tabela, basta um pouco mais de dedicação.

Na coletiva concedida a imprensa na última terça-feira para justificar o desligamento de Doriva e Nei Pandolfo, o presidente Jaime Dal Farra foi enfático. “Nosso planejamento vai seguir, que é de estar no G4 do estadual, sim. Dos jogos que temos pela frente, os três clássicos são em casa e dos jogos fora são contra os últimos colocados, então a gente entende que é possível fazer seis vitórias”, afirmou.

A opinião de Sandro é a mesma, desde que o Criciúma coloque o seu melhor em campo em todas essas partidas. “A gente no último ano a gente passou uma situação que ninguém acreditava mais na gente. Se acreditarmos até o final, não abandonando a nossa confiança e colocar em prática a qualidade que temos no papel, a gente consegue”, salientou o zagueiro.