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Procura por teste rápido é uma operação de guerra, segundo presidente da Unimed

Plano de saúde aguarda carregamento de 15 mil unidades em São Paulo e prefeitura espera 9 mil; enquanto isso, serviço particular é ofertado por até R$ 500 em Criciúma

Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 14/04/2020 - 10:52 Atualizado em 14/04/2020 - 10:53
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Saúde pública e particular disputam os carregamentos de testes rápidos de coronavírus que chegam ao país. A Unimed de Criciúma aguarda um carregamento de 15 mil unidades no aeroporto de São Paulo, enquanto a prefeitura ainda espera 9 mil testes, de um total de 10 mil, que foram adquiridos e ainda não chegaram. Na cidade, hospitais e laboratórios fazem os testes particularmente, alguns chegando a cobrar R$ 500 dos pacientes.

Da compra da Unimed, 5 mil testes serão ofertados para os profissionais da área da saúde, 5 mil para pacientes conveniados que procuram o Pronto Socorro do Hospital de Campanha e 5 mil comercializados, a preço de custo, para pessoas que procurarem particularmente. 

O presidente da Unimed Criciúma, Leandro Avany Nunes, falou sobre as dificuldades para os planos de saúde conseguirem comprar estes testes. "Temos uma equipe em São Paulo neste momento recebendo esses testes. É uma operação de guerra recebê-los, mas devem chegar ao meio-dia. A gente tinha certeza que chegaria, agora já é uma incerteza", apontou. "A maioria das cargas estão sendo confiscadas (pelo poder público). Eles precisam cuidar de um maior número de pessoas, por isso o sistema privado está com mais dificuldades. A promessa é sempre de mais testes daqui a 15 ou 20 dias, o que é um problema", alega Leandro.

"É uma operação de guerra, o Brasil inteiro está lá tentando pegar um pouco dos testes que chegam nos aeroportos e portos. Aumenta preço, vira leilão, é uma loucura. Estamos com uma série de contatos, conseguimos a preço razoável para tentar beneficiar nossos conveniados e a população em geral. Mais pessoas com o diagnóstico ajuda no distanciamento", conclui o presidente da Unimed.

Laboratórios e hospitais particulares da cidade já estão ofertando os testes particulares. Felipe Mota, diretor de um hospital que ainda tem cerca de 200 testes disponíveis, comercializados a R$ 200, explicou como se dá a procura pelos exames. 

"A gente tem o serviço da testagem. Ele tem que ser feito em um momento específico para que não haja um falso negativo. É muito importante a interpretação do resultado, se vai ter IGN positivo, que indica a doença ativa, ou o IGG positivo com IGN negativo, que denota uma infecção passada. O paciente consulta individualmente com o médico, faz a testagem e sai com o diagnóstico", esclarece.

O problema da falta de testes também é sentida pela saúde pública. O ministério da Saúde espera ter 22,9 milhões de unidade. A última confirmação de chegada foi de um carregamento de 500 mil unidades, ainda no fim de março. Foi anunciado o repasse de pouco mais de 450 mil testes para os estados brasileiros. Santa Catarina receberá pouco mais de 16 mil. 

Tags: coronavírus

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