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Profissionais de saúde exaustos e praias lotadas colocam SC no vermelho

Segundo Secretário Estadual de Saúde há uma dicotomia de ações

Por Beatriz Coan Florianópolis, SC, 22/02/2021 - 11:24 Atualizado em 22/02/2021 - 11:25
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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O ano de 2020 foi de muito trabalho para Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catariana. Abertura de leitos UTIs, compra de respiradores, contratação de profissionais entre outras são algumas das ações que o Estado tomou. A principal delas foi a conscientização da população quanto as medidas necessárias para a contenção da circulação do coronavírus, mas infelizmente muitos dos catarinenses não tem respeito as normas sanitárias.

Em entrevista ao programa Adelor Lessa, o secretário Estadual de Saúde, André Motta Ribeiro, comentou sobre o atual cenário do combate à Covid-19. Ele destacou a dicotomia que o Estado vive. "Por um lado todo o esforço de gestores, pessoal da saúde, do enfrentamento. As pessoas estão esgotadas, porque a gente está aumentando a oferta de serviço. E por um outro lado uma parte da sociedade que insiste em não entender. A gente vê praias lotadas, bares lotados, boates e assim por diante. Então fica muito complicado esse enfrentamento dessa forma.", pontuou Motta. 

O surgimento de uma nova variante do vírus também é um dos motivos da crescente de casos. Doenças virais naturalmente tem transformações e evoluem. E desta vez o coronavírus está mais forte e agressivo. Uma nova faixa etária está sendo atingida. Os casos da doença entre os jovens têm aumentado.

Esse novo grupo de pessoas afetadas pela Covid-19 tem preocupado o André Motta. "O vírus que começa a atingir também uma outra faixa etária e isso é extremamente preocupante. Porque essa faixa etária é justamente a que tem mais dificuldade em entender que regras sanitárias precisam ser seguidas.", disse o secretário. Com o aumento do número de aglomerações, principalmente em praias, o tempo de exposição ao vírus ficou maior. Isso faz com que a virulência amplie e mais jovens fiquem doentes.

Ações Restritivas

Questionado sobre a possibilidade de novas ações restritivas por parte do Estado, André Motta falou que o enfrentamento é compartilhado com os municípios desde junho de 2020. A alegação é que os prefeitos tem maior consciência da situação de sua cidade e assim podem agir conforme a necessidade. "São 295 municípios, os prefeitos e gestores locais tem que entender que eles sabem onde atuar e nós iremos dar apoio.", falou o secretário. 

A principal ação que deve ser tomada pela população para a melhora da situação é a tão ouvida em 2020 "ficar em casa". É necessário diminuir a circulação de pessoas para que a velocidade de transmissão do vírus caia.

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