De Santa Catarina ao Rio de Janeiro. Do Brasil aos Estados Unidos e a Itália. Não interessa onde esteja, a digital influencer Yasmin Volpato sempre carrega consigo uma personalidade muito forte e humanitária, em que a espiritualidade e a vontade de ajudar os outros sempre acaba se destacando.
Natural de São Ludgero, Yasmin teve uma carreira bem ascendente nas mídias. Em Florianópolis, fazia artes cênicas, mas um convite à levou ao Rio de Janeiro, onde passou a ser apresentadora do Canal Off. O contato com o sol, a praia e as pessoas, algo exaltado no canal, sempre foi algo tudo que teve tudo a ver com a digital influencer.
Mesmo que longe fisicamente da grande maioria de seus mais de 140 mil seguidores, por morar na Itália, Yasmin mostra todo o seu carinho com todas as pessoas. “Eu sempre gostei de ajudar as pessoas, mesmo que fosse com uma conversa. Já teve casos em que meninas que estavam em fases ruins da vida me chamavam de madrugada mesmo no Instagram, e eu fazia questão de conversar e passar o meu contato”, comentou.
E o carinho e a preocupação de Yasmin pelas pessoas não fica somente através das mídias. Ainda nesse ano, a digital influencer se formou em Diplomacia Civil, na Itália, passando a exercer ainda mais o lado humano que tanto ama. “Tive o convite de uma universidade de Boston que dariam um curso aqui sobre isso. É para pessoas, para quem quer ter uma liberdade de entrar em hospitais e fazer um trabalho humanitário. Criar uma amizade e poder ajudar quem está precisando”, destacou.
Situação na Itália
A Itália é, atualmente, o país com a maior quantidade de mortes em decorrência do novo coronavírus no mundo. Já são mais de 18 mil óbitos em função da doença. No país há quase dois anos e em casa há cerca de dois meses, Yasmin diz sentir saudade do sol e da normalidade - mas ainda segue ajudando as pessoas.
“Chorei muito no início, quando cheguei aqui. Ficava me perguntando o que eu estava fazendo aqui, já que a Itália é um país mais frio e o sol sempre foi algo que me fazia muito bem. Nessa quarentena, não há nem uma varanda para isso, mas sei que estamos em uma posição privilegiada, por estar com a minha filha, meu marido e ter comida em casa. Muitos brasileiros aqui estão passando fome, sem trabalhar. Nos juntamos para ajudar, e doar cestas básicas para muitos deles”, disse.