A situação do bem-estar animal de Araranguá está complicada. Troca de funcionários, adiamento de mutirão de castração e até mesmo remoção das casinhas dispostas no centro para os animais são alguns dos relatos apresentados pela Graziela Freitas, que é engajada na causa. Essas dificuldades fizeram os protetores se reunirem em frente à Câmara de Vereadores do município.
O relato é de humilhação por parte de alguns vereadores, mas também houve acolhimento, segundo Graziela. O objetivo do grupo era entender a atual situação, porque do adiamento da castração e a mudança de local das casinhas. O legislativo abriu espaço na tribuna e a causa será apresentada no próximo dia 5 para toda comunidade.
A pandemia também afetou o bem-estar animal. O número de animais abandonados aumentou. Entre os relatos estão a morte dos donos e a falta de interesse de parentes de ter a responsabilidade, e até mesmo a dificuldade de alimentar o animal devido problemas econômicos. "A gente fica com dó porque os bichos estão morrendo de fome na rua, e não temos da onde tirar. A gente tem que tirar do próprio bolso, não temos ajuda de ração.", disse Graziela.
Diariamente são muitos pedidos de ajuda, que vão desde ração à relatos de maus tratos. Segundo Freitas, os protetores tem de 20 à 25 animais em casa aos seus cuidados esperando por um lar. A falta de apoio do poder público tem dificultado as ações. O adiamento do mutirão de castração tem gerado mais filhotes e mais cuidados são necessários.
Para ajudar o grupo, os interessados podem entrar em contato pelo whatsapp no (48) 9.9942-2226.