Quando uma mulher descobre o câncer de mama muitas coisas passam pela cabeça, sendo quase impossível não alterar o comportamento. Para falar sobre isso, o Ponto a Ponto recebeu a psicóloga Flávia Baesso, que falou sobre o assunto.
“É importante a empatia com o médico. Às vezes na primeira sessão não falam nada. Ela tem as opções de se abrir ou então se fechar e trabalhar internamente sozinha”, destacou.
Os médicos são aliados na busca por caminhos para curar a doença. É complicado imaginar que um dia o câncer pode voltar. “O apoio de um psicólogo nesse procedimento é tão importante quanto o tratamento químico. O psicólogo aborda temas que a mulher não quer revelar, até para não demostrar fraqueza para outras pessoas”, afirmou.
Com o apoio psicológico as mulheres conseguem se equilibrar emocionalmente, porém tratamentos do tipo ainda são vistos com maus olhos. “A terapia tem um tabu muito grande na sociedade. Tem mudado, mas ainda existe, porque nossa cultura se molda aos poucos”, explicou Flávia.