A pornografia continua sendo um tabu na sociedade, embora essa condição venha sendo reduzida nos últimos anos. O Programa do Avesso recebeu o psicólogo e especialista em psicologia clínica e terapia sexual Abel Dimer Reck, que falou sobre a prática durante os relacionamentos.
“Acredito que daqui alguns anos o sexo será tratado com muito mais naturalidade”, imaginou Reck.
Segundo experimentos realizados na década de 1980, as pessoas que assistem pornografia ficam insatisfeitos com sua aparência sexual e com a performance do parceiro.
“Eles utilizam ângulos e outras técnicas para parecer maior. Não dá para comparar, até é legal assistir, mas aquelas cenas levam horas para serem gravadas”, analisou o psicólogo.
O especialista disse que culturalmente os homens devem funcionar de uma forma e as mulheres de outra. “Até pouco tempo a masturbação era considerada um crime para as mulheres. Depois que a mulher percebeu que poderia fazer sexo por prazer e não apenas para a procriação as mentes começaram a serem abertas”, completou.
O horário destinado para o sexo varia conforme os casais, de acordo com Reck, o período matutino é o melhor, aumentando a libido. “Sexo começa pela manhã, e deve ser feito neste horário sempre que possível, neste período o corpo está mais preparado”, explicou.
O famoso “gemidão do WhatsApp” também foi pauta, assim como pornô de vingança, onde vídeos são divulgados geralmente após o fim de um relacionamento amoroso. “É a tentativa de vingança, e isso nunca faz bem para ninguém”, finalizou.