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Em discurso emocionado em encontro na Associação Empresarial de Criciúma (Acic), o presidente do Sindicato dos Motoristas de Criciúma e Região, Clésio Fernandes, o Buba, destacou que 250 trabalhadores formas demitidos entre quinta-feira, 16, e sexta-feira, 17, além daquele que tiveram o contrato rompido. Dia 5 agora, estes motoristas vão receber R$ 450. O comércio pode ficar aberto, o motorista não vai gastar dinheiro. Vai escolher, ou vai comprar uma cesta básica, a água, a energia”, falou.
Ele destacou ainda que os motoristas não querem que volte 100%, mas que pelo menos 50%. “Isso já faz a roda voltar a funcionar. Quem é o louco que vai gastar hoje se a roda não começar a funcionar. O governador tem que ver que não somos contra ele, o que queremos é que todo mundo trabalhe um pouco, 50% das empresas trabalhando, vai manter os trabalhadores, a folha de pagamento e a empresa em pé. É muito fácil acordar de frente para o mar em Florianópolis, vai acordar de frente para um banhado, tendo família para sustentar”, relata.
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Sobre o transporte de cargas, os trabalhadores também já estão parados. “Começaram a parar agora, antes transportavam pedidos antigos, agora não tem mais. As UTIs não estão cheias. Queremos trabalhar. Não estamos pedindo cesta básica. Queremos é trabalhar, sustentar as nossas famílias. Não tem mais sindicato e patrão, ou vamos todos juntos ou vamos morrer de fome”, finalizou.
