O Criciúma entrou com efeito suspensivo para que o atleta Arilson consiga atuar na final do Campeonato Catarinense. O jogo acontece neste sábado (8), no Estádio Augusto Bauer, em Brusque. De acordo com o advogado do clube perante o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), Rodrigo Sakae, o time também busca um novo julgamento.
A expulsão de Arilson ocorreu após um lance em que Waguininho, atleta do Avaí, disputa a bola com o volante do Criciúma e prende as pernas do jogador. “É uma jogada extremamente antidesportiva e, por disso, pedimos para que o Waguininho estivesse lá para ser julgado junto com o Arilson”, explica o advogado.
De acordo com o Sakar, a reunião aconteceu de forma virtual e o atleta não pôde dar a sua versão dos fatos. “O procurador não concordou e ninguém queria ouvir o Arilson”, diz o defensor. Agora, o clube pede que o processo seja anulado e que aconteça de forma justa, com os dois atletas sendo julgados.
O Arilson não está relacionado para a partida porque precisa cumprir mais três jogos de suspensão, mas o clube ainda tenta um efeito suspensivo. “Queremos que tenha um julgamento justo, o que não foi esse caso”, destaca Rodrigo.
Existem dois efeitos suspensivos, um deles em que a pena do atleta é suspensa na íntegra e outra que acontece apenas após a segunda partida. “Esse segundo não teremos interesse porque ele cumpre na última rodada do torneio [ele estaria fora da partida contra o Brusque]”, finaliza o advogado.