Itajaí recebeu entre os dias 5 e 22 a Volvo Ocean Race, uma regata de volta ao mundo com duração de oito meses. Os barcos chegaram a Santa Catarina no dia 8 de abril, vindos de Oakland, na Nova Zelândia. O Brasil foi a 7ª parada da regata, que agora segue para New Port, nos Estados Unidos.
“Os velejadores partiram para a próxima etapa, que é a 8ª perna dessa regata mundial, considerada a Fórmula 1 dos mares. Ela começou em outubro do ano passado”, destacou o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni. Esta foi a terceira vez que a cidade recebeu o evento.
O político acredita que Itajaí passou a ser reconhecida como um polo náutico no Brasil. Ele comemorou o sucesso do evento, contando que recebeu diversos elogios, a meta de público também foi superada. No sábado (21) os barcos estiveram abertos para visita dos presentes.
“Foram muitos acontecimentos e contratempos numa regata com essa. Mas foi muito sucesso, foram três semanas em Itajaí, com sucesso de público, foram mais de 400 mil visitantes, de Santa Catarina e do Brasil todo, a nossa marina estava lotada, assim com os restaurantes”, ressaltou Morastoni. A rede hoteleira da cidade também aumentou, sendo triplicada com a presença da Volvo Ocean Race nos últimos anos.
Uma preocupação do prefeito e dos organizadores da regata é com a poluição das águas. Durante o evento, foram utilizados apenas copos biodegradáveis, garantiu. “Se nós não fizermos nada, e continuarmos a contaminar a partir das nossas cidades e riachos, bocas de lobo, tudo acaba indo para o mar. Mais de 90% da contaminação é por plástico, se não fizermos nada, até 2050 os mares terão mais plástico do que peixes”, finalizou.