Cresce cada vez mais em todo o país o número de residências que possuem em sua composição familiar um animal de estimação. Em Criciúma e região não é diferente. Um dos momentos mais dolorosos para essas pessoas é quando elas precisam se despedir dos companheiros e, nessa hora, muitos donos não sabem o que fazer com os restos mortais.
A maioria das famílias acaba enterrando no quintal de casa ou procurando algum terreno para fazer o sepultamento do animal, mas uma iniciativa pode mudar o cenário na cidade. Percebendo que existe uma demanda não suprida no setor, o presidente da Associação do Cemitério do Bairro São Defende, de Criciúma, Varlei Amadeu Citadin, começou a buscar a possibilidade de implantação de um cemitério para animais.
“O nosso cemitério é o único de Santa Catarina que é legalizado com escritura, com ruas, é um cemitério particular da associação. E nós vimos que Criciúma não tem um local para o sepultamento dos animais e para muitas pessoas o bichinho de estimação é como se fosse um filho”, comenta Citadin.
Visitas a exemplos
O primeiro passo para que o projeto possa ser tirado do papel foi conhecer outros locais onde o serviço já é realidade. “Visitamos um cemitério que fica perto de Tijucas, na BR-101. Vimos como foi construído, o que eles fizeram lá para ser implantado aqui também”, relata. “Agora vamos visitar outro em Osasco, São Paulo, para conhecer também”, complementa.
O cemitério de Tijucas, segundo Citadin, tem a mesma organização dos locais já conhecidos pela sociedade, onde são enterradas as pessoas. “É a mesma coisa de um cemitério normal. A pessoa pode escolher se ela quer só um jazigo ou se ela quer um terreno, caso ela tenha mais animais e queira uma capelinha, por exemplo”, explica.