A Satc e a Unesc concluíram a primeira unidade de respiradores mecânicos. Agora, as unidades estão em avaliação pela Anvisa para entrar em acordo com as normas técnicas. A expectativa da prefeitura de Criciúma é de, em breve, recebê-los para a retaguarda no combate ao coronavírus no município.
"Temos a preocupação de ter mais respiradores, sempre. Estivemos na Satc acompanhando o primeiro que ficou pronto, há alguns dias. Tanto a Satc quanto a Unesc estão nessa corrida e os respiradpores precisam de muitos testes, porque são muito sensíveis. Nenhum dos dois está em funcionamento porque tem todo o trabalho de vigilância sanitária, Anvisa e normas", explicou o secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande.
De acordo com o secretário, assim que os protótipos receberam a liberação dos órgãos de fiscalização, eles devem estar à disposição da prefeitura. Segundo Acélio, há a capacidade de produção de uma a duas unidades por dia.
Criciúma mantém, ainda, pedidos ao governo do Estado para a recepção de equipamentos para abastecer mais leitos de UTI no Sus. O Hospital São José, que inicialmente tinha 30 leitos disponíveis, agora conta com 45. Permanece apenas um paciente internado em UTI por causa de Covid-19 pelo Sus no município.
"Pedimos que o governo do Estado nos encaminhe ou deixe reservado, para se precisarmos. Esperamos que não precise, temos apenas um paciente do Sus em UTI. Talvez aumente, mas que não tenhamos a necessidade de ter mais respiradores", conclui Acélio.
O município solicita, além dos respiradores mecânicos, mais 40 leitos de UTI para o São José. O hospital ficaria com 85; há, ainda, mais 17 leitos de UTI neonatal no Hospital Santa Catarina.