"Se tiver outra vida, eu quero voltar goleiro". Com essa e outras frases de efeito o goleiro Roberto Volpato Neto, o Roberto Tigrão, participou do Programa Do Avesso desta segunda-feira. "Levou muito frango na carreira?", perguntou de pronto o apresentador Mano Dal Ponte. "Não", respondeu.
Roberto completou 21 anos de carteira assinada no futebol no último dia 2. "Em 2 de maio de 98 assinei meu primeiro contrato profissional", lembra. Foi no Criciúma. Nessa época, viveu uma grande emoção. "Treinar pela primeira vez com o Alexandre, foi demais". O falecido goleiro campeão do Brasil foi, para Roberto, o melhor camisa 1 que já vestiu a camisa do Tigre.
"Sempre tive fascínio pela posição de goleiro. Mais fácil não é, talvez seja a posição mais difícil, que mais exige", define. "No começo eu me cobrava muito, mas isso me tirou muitas noites de sono", emenda. "Quando você ficou bom no gol?", indagou Mano, a certa altura. "Nunca", respondeu, aos risos.
Natural de Orleans, Roberto começou no futebol amador em São Bento do Sul, já como goleiro, aos 13 anos. "Outra emoção grande foi em 2001, tinha uma gurizada jogando bola na rua, quando eu passei, perto do estádio, o gurizinho fez uma defesa e gritou 'Roberto'. Passou um filme na cabeça e eu comecei a chorar", conta.
Os tempos de futebol europeu, em Portugal, as experiências no Vasco e outras Roberto contou no programa, que você confere na íntegra no podcast: