Prefeitos do Sul e serra catarinense e gestores de turismo estiveram reunidos com o empreendedor Wirto Schaeffer e o responsável técnico pelo Projeto Rota dos Jesuítas, André Monsores, para ampliar a discussão da implantação da pauta ontem, em Urubici. Durante o encontro foi formado o grupo de trabalho para alinhar o roteiro que deverá ser implantado na região. O projeto irá ligar o Sul à Serra a partir da conclusão das obras na BR-285, no trecho que liga Timbé do Sul a São José dos Ausentes.
“É uma causa que está há muitos anos atrasada e é muito importante fazer acontecer o mais rápido possível a Rota dos Jesuítas. Daqui há três anos teremos o maior roteiro do Sul do Brasil” revela Schaeffer. Para o responsável técnico pelo projeto, André Monsores, o intercâmbio turístico depende da solidificação do grupo de trabalho. “O turismo é uma força transformadora. O intercâmbio entre os visitantes da serra catarinense e as cidades do Sul através da Rota dos Jesuítas é uma das maneiras mais rápidas e baratas para o fomento do setor”, avalia.
O prefeito de Siderópolis, Helio Cesa, o Alemão, aponta a rota turística com uma grande ideia para interligar as cidades. “A nossa região é rica turisticamente com duas serras e todo o potencial do Sul de Siderópolis, Treviso, Nova Veneza, Forquilhinha com as suas belezas naturais e potencial turístico. Agora precisamos consolidar esse movimento para efetivamente implantar a rota”, pontua.
“Nós precisamos criar mecanismos para divulgar os nossos municípios. E, com essa rota, vamos criar um novo caminho passando por vários municípios do Sul e serra que contam com inúmeros atrativos turísticos. Nova Veneza criou a Festa da Gastronomia, implantou o Carnevale di Venezia, mas precisa de outras cidades para que o turista permaneça por mais tempo na região”, disse o prefeito de Nova Veneza, Rogério Frigo.
Próximos passos
Ainda na reunião, o técnico Monsores apontou os dez principais passos para implantação da rota, que são identificar os atores turísticos, analisar o mercado e definição de segmentos, identificar os possíveis impactos socioculturais e econômicos, levantamento das ações necessárias para a implementação do roteiro turístico, fixar preços a serem cobrados e teste do roteiro, qualificação dos serviços turísticos, promoção e comercialização e monitoria e avaliação. Ele acrescenta que é essencial que se faça um Planejamento Estratégico e um Plano de Marketing visando identificar o cliente em potencial e lhe oferecer um produto de grande valor comercial. “O que a Rota dos Jesuítas tem para oferecer é único no turismo brasileiro. Precisamos saber comunicar isso e converter vendas”, finaliza.