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Rotativo volta em Criciúma, mas atendendo menos ruas

Serviço está trabalhando com menos monitores, já que alguns se encaixam no grupo de risco do Covid-19

Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 24/04/2020 - 16:44 Atualizado em 24/04/2020 - 16:45
Foto: arquivo / 4oito
Foto: arquivo / 4oito

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O Estacionamento Rotativo voltou a funcionar nesta sexta-feira, 24, em Criciúma, após alguns dias sem monitores podendo circular. Havia uma liminar que proibia o funcionamento do serviço, a qual foi derrubada ainda na quinta-feira, permitindo a retomada. O retorno, no entanto, não é válido para todas as antes atendidas. 

“Em virtude da pandemia não foi ampliado o número de ruas atendidas, mas sim diminuído, porque temos monitores com idade acima de 60 anos, pessoas do grupo de risco e outros monitores que moram em cidades vizinhas e não tinham como trabalhar. De 60 monitores, agora estamos com 45. Antes atendíamos 15 ruas e nessa semana provavelmente serão só 10”, pontuou o coordenador do Criciúma Rotativo, Frank Bez Fontana.

O retorno do serviço ao centro de Criciúma passou a ser essencial também a partir da reabertura do comércio em Santa Catarina. Sem a liberação do transporte público ainda, a quantidade de veículos estacionados no centro do município aumenta - o que exige ainda mais a presença do rotativo.

“Nesses últimos dias em que o serviço não funcionou recebemos a reclamação de pessoas que estavam rodando e não encontravam vagas, e isso é fato mesmo. Com o sistema, a rotatividade de veículos é maior e facilita o acesso também”, destacou Frank.

A prefeitura municipal vinha estudando a implantação de um sistema de digitalização do Rotativo em Criciúma, a fim de deixar para trás o papel e caneta utilizado hoje em dia. Apesar disso, em um momento de crise devido ao coronavírus, o projeto acabou ficando de lado. “Nesse momento também temos que lembrar que estamos empregando 60 famílias, então são 60 monitores que dependem desse trabalho. Pensar, nesse momento de crise, em trocar eles por paquímetros seria até desumano da nossa parte”, disse.
 

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