O Campeonato Catarinense acabou com o Criciúma vencendo a competição após dez anos. Para dar fim oficialmente à competição, nesta segunda-feira (10), acontece o Prêmio Top da Bola, que premia os melhores jogadores do estadual. O clube carvoeiro está muito bem representado com nove atletas, além do treinador Cláudio Tencati, o preparador físico Cleber Orleans e o presidente Vilmar Guedes.
Para o presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Rubens Angelotti, o campeonato terminou com uma avaliação positiva. “Foi bem disputado, ficamos na expectativa de quem chegaria na final, esse ano tivemos a surpresa que foi o Hercílio Luz e todo ano nós temos uma”, explica.
Novidades para o ano que vem
Depois da premiação, o foco vai ser começar a pensar no estadual do próximo ano. “A partir de amanhã, estaremos estudando e virão novidades. Os clubes podem aprovar até uma mudança no sistema do campeonato porque após dois anos isso é possível pela Lei Pelé", diz Angelotti.
Em 2022, a FCF não conseguiu arcar com os custos para ter o auxílio do VAR em todas as partidas do campeonato (houve apenas em jogos que os dois clubes quiseram arcar com o valor) e, para 2023, isso não deve mudar.
“Temos custo alto, mas desde que os clubes aprovem que queiram o VAR, é só tirar dos caixas. A federação não tem condição de pagar em todos os jogos”, ressalta o presidente da FCF.
Uma das mudanças que podem ser revistas para 2023 é a capacidade dos estádios na final. A Federação quer que seja disputado apenas em locais com no mínimo dez mil lugares.
“Não precisa passar [pelos clubes], pode ser no regulamento da federação mas não vamos ‘canetar’, vamos conversar com os clubes. O Brusque poderia mandar na capital ou em Joinville, seria um espetáculo mais bonito e teriamos mais gente no estádio, isso tudo vai ser avaliado, mas acredito que será executado”, finaliza Rubens.