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Saiba como identificar e se proteger de ataques cibernéticos

Crimes virtuais contra pequenas e médias empresas cresceram 41% de janeiro a abril, aponta Kaspersky

Por Stefanie Machado Criciúma, SC, 10/07/2022 - 11:53
Foto: Adobe Stock
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Ransomware, malware e outros vírus. Termos não tão comuns anteriormente, mas que, agora, se tornam frequentes devido ao número crescente de ataques cibernéticos, sobretudo, em empresas. 

No período de janeiro a abril de 2022, o número de companhias brasileiras de pequeno e médio porte afetadas por crimes virtuais cresceu 41%, em comparação ao ano anterior, segundo um relatório da Kaspersky, empresa global de cibersegurança. 

Fundador da Sysdata Tecnologia de Informação e especialista na área, Sérgio Vendramini, também vê esse crescimento de ataques cibernéticos. "As pessoas conhecem mais vírus e malwares, que danificam equipamentos e softwares. Mas, o que vem crescendo muito é o ransomware, um tipo de malware que, quando ele entra nos computadores e servidores da empresa, ele criptografa todos os dados e pede um resgate pelas informações", explica. 

Para exemplificar a situação, Vendramini destaca que, da noite para o dia, as empresas descobrem que seus dados estão criptografados. "A criptografia é como se trancasse a porta do cofre e colocasse uma senha diferente. Os dados da empresa estão dentro do cofre, mas ela não tem acesso. Nesse caso, os sistemas da empresa não irão funcionar, os sites de e-commerce e os e-mails vão ficar fora do ar. A empresa literalmente para de trabalhar", detalha. 

Dessa forma, os criminosos costumam pedir dinheiro em troca da liberação das informações, uma vez que boa parte das companhias armazena dados em computadores ou em nuvem, evitando o papel. No entanto, a vítima não sabe com quem está falando, afinal, o golpista se esconde atrás da tela. 

"Você está falando com alguém que não sabe se está no prédio do lado, se está em outra cidade, outro estado ou em outro continente. Como a internet está interligada em todos os países, você não sabe quem está do outro lado da linha, se dá para confiar em pagar ou não pagar pelo resgate", comenta. 

Conforme o especialista, o número de ataques virtuais a empresas cresceu especialmente durante a pandemia, inclusive em Criciúma. Entretanto, muitos casos não costumam ser divulgados por acabar gerando uma imagem negativa para a companhia. 

"No passado, o hacker trabalhava de forma direcionada, ou seja, escolhia um alvo e atacava. Hoje, o formato é um pouco diferente. É como se ele jogasse uma rede no oceano e quem está vulnerável vai cair nessa rede e o hacker depois vai continuar o trabalho", enfatiza. 

Entenda como se proteger 

A proteção funciona, basicamente, com níveis de segurança. Assim, quanto maior for a empresa, mais camadas de proteção são necessárias. "Mesmo em empresas pequenas, existem formas de se proteger contra esse tipo de ataque", orienta Vendramini

Para quem deseja aumentar a proteção, o ideal é procurar empresas especializadas em cibersegurança. "Não existe uma solução única que vai salvar a empresa, mas existem camadas de proteção", destaca.

A recomendação é manter os sistemas sempre atualizados, a fim de evitar qualquer tipo de acesso sem autorização. É fundamental também realizar o backup dos arquivos, isto é, cópias desses documentos para não perder as informações. Por fim, se faz essencial treinar a equipe em relação à cibersegurança. 

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