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Salvaro aguarda ainda em maio uma resposta sobre casas militares

Ideia é ter sete das nove casas que ficam próximas à Praça do Congresso

Por Gabriel Mendes Criciúma, SC, 10/05/2024 - 14:55 Atualizado em 10/05/2024 - 16:37
Foto: Divulgação/Decom
Foto: Divulgação/Decom

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O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, participou de uma reunião em Brasília para discutir a possibilidade das cessões de sete das nove casas do Exército Brasileiro que ficam localizadas em frente à Praça do Congresso, no Centro da cidade.

Apesar do processo ser longo, já que primeiro ele esteve em Florianópolis e depois em Porto Alegre, a expectativa do prefeito é positiva. “Aguardo para este mês uma resposta definitiva. O Exército é um grande parceiro do município, em todos os momentos que nós precisávamos, eles estiveram presentes”, disse Salvaro. “Aqui nós temos o Pelotão Esperança, temos a banda do Exército, é algo que poucas companhias desfrutam disso e Criciúma tem”, complementou.

Segundo Salvaro, o objetivo é revitalizar o espaço e usar ele para desenvolver a economia, a cultura e a gastronomia de Criciúma. “Sem dar prejuízo ao Exército, que hoje usa aquelas casas. Nós vamos colocar outros patrimônios, se for necessário, a Prefeitura compraria sete apartamentos e permutaria com essas casas”, explicou o prefeito.

Um projeto de “Vila das Etnias” com a gastronomia típica das sete etnias que colonizaram Criciúma, sendo elas: africana, alemã, árabe, espanhola, italiana, polonesa e portuguesa também está nos planos.

“Aquelas casas não serão mexidas, então não se confere aquilo pelo valor imobiliário, mas pelo valor histórico, pelo valor cultural. Eu penso que ali devem ser desenvolvidas exatamente essas questões voltadas à cultura da nossa cidade, que é muito rica”, apontou Salvaro.

Salvaro relembra que em 1977, o prefeito de Criciúma, Algemiro Manique Barreto desapropriou um terreno particular que serviu para instalação do 28° Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), local que ainda é usado pelos militares.
 

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