A febre amarela segue entre os assuntos mais comentados e preocupantes do momento. Em Santa Catarina, até 27 de janeiro, foram registrados nove casos suspeitos. Desde o início de julho, em todo o Brasil, foram 213 casos, com 81 mortes. As cidades da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), não oferecem vacinação gratuita, mas quem vai viajar para o oeste do estado ou para São Paulo, deve ter essa precaução.
“As crianças a partir dos nove meses devem fazer a vacinação. Existem as regiões aonde é priorizada a questão da vacina, mas, pessoas que vão viajar devem procurar a vacina e realizar com até dez dias de antecedência”, explicou a médica veterinária responsável pelo setor de Zoonoses da Vigilância Epidemiológica de Criciúma, Natália Reck.
Segundo a médica, os macacos são tão vítimas quanto os humanos. A transmissão da doença acontece principalmente em áreas silvestres, por picadas dos mosquitos Haemagogus e Sabethes, já no meio urbano, a contaminação pode acontecer pelo Aedes Aegypti. A febre é um dos primeiros sintomas, podendo levar a calafrios, dores no corpo, nos olhos e alterações na coloração da pele.
“Toda vez que é identificada uma pessoa suspeita, é feita a investigação epidemiológica no caso. É feita uma investigação vetorial, pelos 50 metros de onde a pessoa está ficando”, afirmou Natália.