Há quase duas semanas, manifestantes protestam contra o resultado das eleições em frente ao 28º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), sede do Exército Brasileiro, em Criciúma.
Um dos manifestantes, que preferiu não se identificar, comenta que há 13 dias protesta no local. "O objetivo é lutar pelo Brasil, pelos nossos direitos e pela liberdade. Não tem partido político, aqui é pela democracia e pelo povo brasileiro. Não importa se são cinco dias, ou um ou dois meses, estamos protestando contra a corrupção”, afirma.
Outro manifestante, que também optou por não se identificar, conta que antes de vir para a frente do Exército Brasileiro, estava nos protestos na BR-101, na Vila Nova, em Içara. "Todo mundo pode se manifestar. Esse direito que é legal da democracia, o outro lado também poder se manifestar, não concordando com o resultado. Se provassem que ele [Luiz Inácio Lula da Silva] ganhou justamente, eu não estaria aqui", comenta.
O eleitor frisa que as pessoas que protestam em frente ao 28º GAC se uniram em prol do país. "Essa manifestação criou, entre nós, um patriotismo que a gente não tinha. Não tem Bolsonaro, nem Lula. É o próprio brasileiro que parece que ressurgiu, no coração dele, o desejo de ser patriota. Nem no dia 7 de setembro víamos tantas bandeiras do Brasil", finaliza o criciumense.