O impasse entre o Governo de Santa Catarina e a empresa OZZ Saúde, responsável pela administração do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), segue sem resolução. Ainda nesta terça-feira, 9, foi realizada uma audiência pública para tratar sobre o assunto e buscar possíveis alternativas de funcionamento.
De acordo com o deputado estadual Jessé Lopes, que esteve à frente da audiência, um relatório final está sendo montado referente aos posicionamentos da reunião. No entanto, ainda não há acordo entre as partes.
“A empresa fala que o Estado está com dívida de R$ 70 milhões e o Estado diz que não tem dívida nenhuma, porque paga o que está no contrato, então tem que ser feita uma espécie de acareação. Não podemos correr o risco de, daqui a pouco, os funcionários fazerem greve e os catarinenses ficarem sem SAMU”, destacou o deputado.
Uma das alegações da OZZ é de que o dinheiro pago pelo Estado não está sendo o suficiente nem para pagar a folha de pagamento dos funcionários do SAMU. Com isso, a empresa estaria tendo um déficit mensal.
No entanto, o Estado afirma que o contrato com a empresa foi estabelecido com um determinado valor, que estaria sendo pago a OZZ. “Estamos em conversa ainda, ficou em aberto. Ontem colhemos informações da audiência e nossa equipe está montando, vendo furos e o que podemos encaminhar, e vamos voltar a conversar com a empresa para ver essas questões”, pontuou.