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Sem medo e com muita vontade de trabalhar. A história do empresário Samuel Baldissera

Ele contou a sua história no Programa Nomes & Marcas

Por Marciano Bortolin Içara, SC, 20/03/2021 - 12:36
Fotos: Maria Henrique Leandro/4oito
Fotos: Maria Henrique Leandro/4oito

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Trabalhar desde cedo sem medo e sem vergonha. O trabalho dá o tom da vida do empresário Samuel Baldissera, que aos seis anos de idade já ajudava a mãe e os irmãos na plantação de fumo em Içara.

Ao mesmo tempo, o pai estava na estrada com o seu caminhão. Outra forma de colocar o dinheiro dentro de casa. A história de vitórias, ele contou ao jornalista Adelor Lessa no Programa Nomes & Marcas deste fim de semana. “Crescemos na roça, o pai tinha caminhão, viajava, eu, a mãe e os irmãos na lavoura de fumo. A mãe muito trabalhadora, sempre nos ensinou a trabalhar e ter orgulho. cresci trabalhando, com vontade. a mãe sempre incentivava e eu sempre fui muito competitivo, sempre querendo chegar na frente”, falou.

Aos 15 anos de idade, o empresário, contou que o seu pai abriu uma loja em Florianópolis e foi para lá que Samuel rumou. “Em janeiro de 1998 fui para Florianópolis, morei um mês sozinho. A loja virou madeireira, depois material de construção. Fui para cuidar do estoque de madeira da loja. Meu pai sempre confiou muito em mim. Em 2000, aconteceram duas tragédias em nossa família. A caminho de Florianópolis, na época a BR-101 não era duplicada e tinha muito acidente. Batemos o carro no município de Paulo Lopes e faleceu o meu primo e melhor amigo na época. Estávamos em quatro, só eu sai acordado do carro e sem nenhum arranhão. Menos de um mês depois, o meu irmão bate o carro e falece também. Depois disso fiquei três meses em casa, e resolvi voltar para Florianópolis”, relatou.

Aos 19 anos, Baldissera realizou outro sonho: ir para os Estados Unidos. “Fomos eu e um amigo. Eu tinha três, quatro lugares para ir, mas fui para Boston, onde tive um primo que me ajudou muito. Comecei a trabalhar lá com uma empresa grande. Na época era tudo mais fácil. Três meses depois o dono da empresa me promoveu de servente para pedreiro. Fiquei um ano e meio, me acidentei e depois de um tempo decidi voltar para Içara”, citou.

Em 2004, quando voltou para a região, tem início uma nova fase de sua história: o envolvimento com a construção. “O primeiro loteamento foi em 2006. Era um terreno do pai, na época era rápido. Eram seis projetos. Tenho um hoje que foram necessários 23 projetos. Em 2007 decidi ir para a Itália fazer documentação, trabalhei um tempo em uma vinícola. Não esperei o passaporte e vim embora, comecei a vender os lotes e a procurar um terreno em Içara para construir um prédio. Estava contente com aquilo ali. Já estava realizado, o meu sonho concretizado”, disse.

Daí surgiu a Construtora Baldissera que hoje tem pelo menos 25 loteamentos e diversos prédios, entre outros empreendimentos. Hoje, com 38 anos, ele se diz realizado. Às vezes pensamos em expandir um pouco mais. Já olhamos na Grande Porto Alegre, nos balneários do Rio Grande do Sul, mas tem que olhar bem. A burocracia aumentou muito principalmente nos últimos cinco anos. São no mínimo 18 projetos para abrir um loteamento. Para empreender é preciso sorte, coragem, administrar. Com 24 anos, às vezes eu tinha dinheiro na conta, mas andava com carro velho. É preciso saber dar valor a cada centavo. Nunca fui de ir em bar, mas às vezes eu ficava focado em casa fazendo projetos. Eu faço o que eu gosto.Trabalhar com ética”, completou.

O Nomes & Marcas na íntegra você confere no podcast: 
 

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