Costuma-se falar que as histórias sempre são contadas pelo lado dos vencedores. Para que se conheça a real situação, o ideal é verificar as duas direções. O coordenador do curso de História da Unesc, Tiago Coelho falou sobre seus pensamos sobre o assunto.
“O ideal é dar voz a todos os lados. Não tem graça saber apenas um pedaço do fato. O grande pecado em contar uma história é esquecer parte dela”, destacou.
O coordenador acredita que hoje os políticos preocupam-se com as redes sociais como nunca e que as manifestações digitais vem ganhando destaque. Alguns fatores da história não são bem como conhecemos. Ele diz que o milagre econômico da década de 1970 foi supervalorizado.
“O dinheiro não foi dividido como dizem. Outro casos acontecem com os políticos: Getúlio Vargas é conhecido como pai dos pobres, mas também era a mãe dos ricos, já o [Fernando] Collor não é um caçador de marajá”, disse.
Para finalizar, Coelho pensa que os meios digitais, sobretudo os smartphones, são ideias para utilizar em sala de aula. Com os sites e a internet algumas informações chegam primeiro do que o informado pelos professores.
“Se o aluno fica 20 horas conectado, não será nas quatro horas de aula que irá se desligar. Ninguém vai saber tudo, é importante pesquisar”, completou.