Ficou definido na quarta-feira (21) que Serginho Zappelini não será mais presidente da Fundação Cultural de Criciúma (FCC). A decisão foi tomada após uma reunião entre ele e o prefeito Clésio Salvaro. Zappelini ficou desgastado devido a exposição de uma peça polêmica na última semana, sendo criticado pela Câmara de Vereadores. Em entrevista ao Programa Adelor Lessa, comentou o caso.
“Pedimos que essa obra fosse colocada numa sala, com uma classificação indicativa. O problema não é esse, tivemos muitos problemas em relação a cultura, que não existe sem investimento, a criatividade é nossa matéria-prima, temos que fazer com serviço e valor agregado, por meio da educação inteligente e que os próximos governantes percebam essa indústria criativa”, disse.
A peça foi deixada no local por alunos do último ano de licenciatura em Artes Visuais da Unesc, que realizaram uma exposição na FCC, no dia seguinte, professores chegaram para dar aula e encontraram a escultura. Serginho lembrou que o item deveria ser colocado em um local com classificação indicativa, como foi feito posteriormente. Na entrevista, garantiu que foi demitido do cargo e que deseja continuar exercendo a função.
“Eu faço da minha vida cultura, eu amo o que faço. Eu pedi para ficar, falei o que tinha acontecido. O caso vem de mais longe, em praticamente dois anos o prefeito não recebeu ninguém da cultura, tenho grande apreço por ele, mas, não tem esse olhar. É um trabalho sério que tem que ser visto como qualquer outro”, afirmou Zappelini.
Confira a entrevista na íntegra: